Formação e robotização são “áreas em falta” na região de Aveiro

No âmbito do projeto INOV@IERA, criado para reforçar o apoio aos empreendedores da região de Aveiro, foram identificadas as principais dificuldades ao fomento da inovação empresarial.

Formação, programação, robotização, economia circular, environmental, social e governance. Estas são algumas das áreas de negócio que estão “em falta” no tecido empresarial da região de Aveiro.

A escassez destas áreas de negócio foi detetada no âmbito do projeto INOV@IERA, que tem como objetivo fomentar o empreendedorismo e a inovação empresarial da região.

“É um longo ciclo até conseguirmos ter sucesso, pois não é fácil empreender em Portugal. Este tipo de projetos, como o INOV@IERA são um empurrão para darmos os primeiros passos, para ajudar na preparação da ideia e do plano de negócio e até mesmo pelo networking e partilha de experiência”, disse Pedro Conceição, co-owner da In Cycles, empresa de referência da região de Aveiro.

Citado em comunicado, Pedro Conceição aconselha ainda os “empreendedores a juntarem-se a outros para, em parceria, criarem novas soluções e, desta forma, também conseguirem fazerem evoluir o mercado e a economia”.

O projeto INOV@IERA faz ainda a ponte entre o tecido empresarial e empreendedores, assim como estimula a criação e a “concretização de soluções inovadoras e mais eficazes, eficientes e sustentáveis”.

Foi a 5 de abril, no âmbito deste projeto, que o Curia Tecnoparque recebeu as primeiras Jornadas Empresariais, promovidas pela Câmara de Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro (AIDA CCI), em parceria com a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) e a Universidade de Aveiro. As jornadas serviram ainda para apresentar um portefólio de ideias de negócio para a região de Aveiro.

De acordo com a Incubadora de Empresas da Região de Aveiro (IERA), o INOV@IERA foi criado para “reforçar o apoio prestado aos empreendedores da Região de Aveiro, apostando numa abordagem inovadora, não só ao nível da sensibilização e capacitação, mas também através da cooperação com empresas recém-criadas e já existentes, contribuindo para a sua adaptação à mudança”.

Com um custo elegível na ordem dos 407 mil euros, o projeto conta com cofinanciamento dos programas CENTRO 2020 e Portugal 2020, através do Fundo Social Europeu.

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