UTAD lidera projeto europeu de 12 milhões para “melhorar saúde dos solos”

A UTAD vai coordenar o LL Luso-Galaico, focado na vinha e no olival, as duas culturas com maior importância no norte do país e na Galiza. Projeto envolve 50 parceiros e tem a duração de 54 meses.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai coordenar o projeto LivingSoiLL- Healthy Soil to Permanent Crops Living Labs, que tem como objetivo melhorar a saúde dos solos em culturas permanentes na Europa nas áreas da vinha, olival, castanha, avelã e maçã. O projeto tem um financiamento global de 12 milhões de euros.

“A participação da UTAD no LivingSoiLL é uma oportunidade única para contribuir para a melhoria da saúde dos solos em Portugal e na Europa”, afirma Cristina Carlos, coordenadora do projeto e investigadora do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), citada em comunicado.

Além de “difundir práticas sustentáveis de gestão do solo e reforçar a literacia do solo”, este consórcio vai estabelecer cinco Living Labs dedicados à promoção de solos saudáveis, “testando e cocriando soluções inovadoras ajustadas localmente”, explica a responsável. A instituição detalha que vai coordenar o Living Labs Luso-Galaico, focado na vinha e no olival, as “duas culturas permanentes com maior importância no Norte do país e na Galiza”.

A participação da UTAD no LivingSoiLL é uma oportunidade única para contribuir para a melhoria da saúde dos solos em Portugal e na Europa.

Cristina Carlos

Coordenadora do projeto e investigadora da UTAD

“Acreditamos que o LivingSoiLL tem potencial para gerar um impacto significativo na saúde dos solos na Europa, e que contribuirá para uma produção de alimentos mais sustentável, a regulação da água e do clima e a conservação da biodiversidade”, conclui Cristina Carlos, também docente na UTAD.

O LivingSoiLL envolve 50 parceiros de Portugal, França, Espanha, Itália e Polónia, e reúne universidades, produtores locais, associações de produtores, entidades públicas, uma associação europeia produtora de frutas, vegetais e plantas ornamentais, e uma associação europeia de defesa do setor vitivinícola.

O projeto decorrerá ao longo de 54 meses, numa abordagem colaborativa baseada na cocriação, coimplementação e coteste de soluções, em que se espera, também, a participação ativa de mais de dois mil atores locais.

A equipa da UTAD é composta por 27 elementos e inclui investigadores do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), do Centro de Química de Vila Real (CQVR) e do Centro de Estudos Transdisciplinares de Desenvolvimento (CETRAD).

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