Politécnico da Guarda reivindica nova Escola de Saúde e residência estudantil

  • Lusa
  • 21 Maio 2025

O presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) desafiou os institutos politécnicos a digitalizarem mais o seu ensino e a criarem mais unidades curriculares de ciência de dados de IA.

O presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) reivindicou, esta quarta-feira, ao próximo Governo uma nova residência estudantil no campus do IPG e uma nova Escola Superior de Saúde, propondo ainda unidades curriculares com inteligência artificial em todas as licenciaturas.

Na cerimónia que assinalou o “Dia do IPG 2025”, Joaquim Brigas defendeu a importância de dois projetos prioritários para reforçar a capacidade de resposta e a atratividade do Politécnico da Guarda: a construção de uma nova residência estudantil e a edificação de uma nova Escola Superior de Saúde, capaz de responder à sobrecarga das atuais instalações, que já se veem forçadas a funcionar em espaços dispersos.

“Estes projetos não se limitam a responder às necessidades do IPG, mas assumem-se como desígnios estratégicos para toda a comunidade do distrito da Guarda, contribuindo para o seu dinamismo, inovação e sustentabilidade demográfica”, afirmou o presidente do Politécnico.

Joaquim Brigas aproveitou a ocasião para desafiar os institutos politécnicos a digitalizarem mais o seu ensino e a criarem mais unidades curriculares de ciência de dados e de inteligência artificial (IA) transversais a todos os cursos.

“A ciência de dados — ou seja, a forma de encontrar e comprovar dados relevantes e fiáveis — é uma ferramenta que tem de ser tão transversal a todas as áreas do conhecimento como é hoje, por exemplo, o inglês”, afirmou.

Instituto Politécnico da Guarda

O responsável defendeu o aumento das competências de todos os alunos do ensino superior politécnico em IA, uma vez que esta, com bons ‘briefings’, dá uma “excelente resposta”.

“É para capacitar para os bons ‘briefings’ que, nos dias de hoje, é tão importante o ensino superior”, apontou, acrescentando que “só com ‘know-how’ e com sentido crítico é que os estudantes, ou os profissionais das diferentes áreas, podem ir aceitando ou recusando respostas e obtendo ajustes e melhoramentos aos resultados iniciais da IA”.

O presidente do Politécnico da Guarda assinalou também que, nos últimos tempos, o Instituto duplicou o número de unidades de Investigação & Desenvolvimento com classificação positiva atribuída pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que passaram de três para seis.

“Entre estes centros, quatro obtiveram a classificação de ‘Muito Bom’, o que vai permitir a partir de agora submeter autonomamente à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) propostas de cursos de doutoramento em Biotecnologia, bem como oferecer, em parceria com outras instituições, programas doutorais em Desporto, Engenharia Eletromecatrónica e Património, Artes e Restauro”.

Para Joaquim Brigas, “este é um ponto de viragem na história do Politécnico da Guarda, que afirma de forma clara o seu papel ativo no sistema científico nacional e reforça o seu compromisso com a excelência científica, a internacionalização e o desenvolvimento do conhecimento como motor de inovação e progresso para a região e para o país”.

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