Centro tecnológico do Politécnico de Viana distinguido com prémio “Mais a Norte”

Centro do IPVC é estratégico na ligação entre a investigação científica e as necessidades dos territórios rurais, sobretudo na viticultura, enologia e gestão do território.

O Nutrir – Núcleo Tecnológico para a Sustentabilidade Agroalimentar, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), foi distinguido com o prémio “Mais a Norte” na categoria Norte Ruris atribuído a projetos com impacto direto na região nortenha, pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). Em causa estão “os contributos na valorização agroalimentar, proteção da biodiversidade e dinamização da economia local”, descreve o politécnico.

Sediado na Escola Superior de Desporto e Lazer (ESDL) do IPVC, localizada em Melgaço, este centro tem sido estratégico na ligação entre a investigação científica e as necessidades dos territórios rurais, sobretudo nas áreas de viticultura, enologia, gestão do território e valorização dos recursos animais autóctones.

“O objetivo [do Nutrir] é transpor os resultados do conhecimento gerado para as empresas e população em geral, criando valor sustentável e promovendo a inovação no setor agroalimentar regional,” assinala o coordenador deste projeto, Nuno Vieira e Brito.

Para este responsável, esta distinção “é um estímulo para a continuidade de uma política de conhecimento e inovação, que é da responsabilidade do IPVC, e que pode, com projetos de proximidade ao território, criar valor e oportunidades de negócio”.

O objetivo [do Nutrir] é transpor os resultados do conhecimento gerado para as empresas e população em geral, criando valor sustentável e promovendo a inovação no setor agroalimentar regional.

Nuno Vieira e Brito

Coordenador do projeto Nutrir, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC)

Entre os objetivos deste centro de investigação constam a dinamização dos territórios de baixa densidade do Alto Minho, a sua caracterização territorial, avaliação das potencialidades e condicionantes das principais atividades agrícolas. Acresce ainda “a promoção e transferência do conhecimento gerado no meio académico para os agentes económicos e para a administração local, contribuindo para a sustentabilidade dos territórios rurais através da inovação, qualificação e dinamização empresarial”, detalha o politécnico num comunicado.

O politécnico informa que este projeto “já trouxe mudanças concretas à comunidade local, destacando-se a caracterização do terroir em Monção e em Melgaço”, possibilitando aos “produtores implementarem uma Denominação de Origem na Região dos Vinhos Verdes, com as implicações económicas e de notoriedade associadas.”

Noutras áreas, acrescenta Nuno Vieira e Brito, “a caracterização das plantas locais na região do Parque Nacional da Peneda-Gerês e Serra de Arga tem potenciado novos usos industriais“.

Segundo o IPVC, “este projeto já colaborou na mitigação dos impactos da linha de alta tensão Ponte Lima-Fonte Fria, em parceria com a REN, e funcionou como vetor para a criação do futuro centro de valorização e transferência de tecnologia 3AR, que está em candidatura para financiamento pela CCDR-N”.

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