Politécnico da Guarda reforça para 4,9 milhões de euros apoio do PRR para residência estudantil
Politécnico da Guarda vê duplicado financiamento do PRR (de 2,5 milhões de euros para mais de 4,9 milhões) para a construção de residência de estudantes com capacidade para 153 camas.
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) anunciou, esta terça-feira, que vai receber mais de 4,9 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a construção de uma nova residência de estudantes, mais do dobro do que estava inicialmente previsto. Este reforço surge depois de a instituição ter alertado para “a injustiça que estava a ser feita” e “a tremenda desigualdade face a outras instituições”.
Agora, com a notícia do reforço do financiamento, Joaquim Brigas considerou que foi “feita justiça ao IPG e à necessidade que esta instituição tem de disponibilizar mais camas [152] a um número crescente de alunos”. Na prática, detalhou, “os 2.512.140 euros atribuídos em 2024 tornaram-se agora 4.905.096,62 euros, quase duplicando o montante inicialmente concedido”.
A boa notícia chegou através da Agência Nacional Erasmus+ que “informou oficialmente o Instituto Politécnico da Guarda que o Ministério da Educação, Ciência e Inovação enviou para publicação no Diário da República o reforço do financiamento do PRR para a sua nova residência estudantil”, refere a instituição num comunicado.
Foi feita justiça ao IPG e à necessidade que esta instituição tem de disponibilizar mais camas a um número crescente de alunos em muitos cursos.
Inicialmente, o politécnico foi “excluído do financiamento a novas residências de estudantes publicado no despacho n.º 10955/2024, de 17 de setembro”. Nessa altura, o IPG contestou a decisão “devido à metodologia utilizada na distribuição do financiamento, tendo conseguido semanas depois, em outubro do ano passado que a residência prevista para o seu campus na Guarda passasse a constar da homologação do ministro Fernando Alexandre”.
A 9 de outubro de 2024 chegou a boa notícia: “A residência de 152 camas era, afinal, elegível para o PRR e que poderia ser financiada até 85% com verbas europeias; o montante de financiamento atribuído foi 2,5 milhões de euros”.
Ainda assim, o “IPG não se resignou com o montante atribuído” e reclamou junto da agência e da tutela. Agora, o IPG foi informado de que “a sua residência vai ser financiada com os valores máximos previstos por lei” e regozija-se com esta medida.
“Esta decisão honra a Agência Erasmus+ e o ministro Fernando Alexandre, os quais, chamados a atenção para a injustiça que estava a ser feita ao Politécnico da Guarda, tiveram a grandeza de corrigir o erro: são atitudes de louvar e de reconhecer”, assinalou Joaquim Brigas, citado na mesma nota. Deixou, contudo, uma chamada de atenção: “Importa agora que o processo continue a avançar rapidamente no terreno”.
Entretanto, a instituição de ensino já viu aprovada uma outra residência estudantil para Seia com 101 novas camas que será construída numa antiga fábrica. Segundo Joaquim Brigas, “a futura residência vai ser fundamental para captar mais estudantes para Seia num futuro próximo”.
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