Passadiços do Mondego abrem ao público num investimento de quatro milhões de euros

  • ECO e Lusa
  • 31 Outubro 2022

A Câmara Municipal da Guarda abre ao público os Passadiços do Mondego, que envolvem um investimento de quatro milhões de euros, numa aposta no turismo e crescimento económico da região.

Os Passadiços do Mondego, no concelho da Guarda, integrados no Parque Natural da Serra da Estrela e no Estrela Geopark Mundial da UNESCO, vão abrir ao público a 6 de novembro, num investimento na ordem dos quatro milhões de euros, cofinanciados a 85% por fundos europeus, no âmbito do Centro 2020, FEDER, anunciou a Câmara Municipal da Guarda.

“Garanto-vos que haverá um antes e um depois dos Passadiços do Mondego. Este é um investimento fundamental para o turismo da Guarda e para toda a região. Esta obra será a referência para o turismo e lazer do nosso concelho e de todo o nosso território”, assegurou o presidente da autarquia, Sérgio Costa.

Segundo Sérgio Costa, a Guarda “está pronta para começar uma viagem para o sucesso na atração do turismo e da atividade económica a nível nacional e internacional”.

Com um percurso pelas margens do rio Mondego e os seus afluentes de cerca 12 quilómetros, os passadiços começam junto à barragem do Caldeirão, estendendo-se depois pelo vale do Mondego, nos territórios das localidades de Trinta, Vila Soeiro e terminando já na montanha, em Videmonte.

“O percurso aproveita cinco quilómetros de caminhos já existentes e integra uma zona de sete quilómetros de travessias, passadiços e três pontes suspensas com paisagens de cortar a respiração e onde abundam as veredas, açudes, cascatas, levadas e moinhos”, descreve o município.

Garanto-vos que haverá um antes e um depois dos Passadiços do Mondego. Este é um investimento fundamental para o turismo da Guarda e para toda a região. Esta obra será a referência para o turismo e lazer do nosso concelho e de todo o nosso território.

Sérgio Costa

Presidente da Câmara Municipal da Guarda

O itinerário compreende geossítios, como o Miradouro do Mocho Real, escombreiras e cascalheiras do Alto Mondego, além de vestígios de património industrial de antigas fábricas e engenhos de lanifícios ou de produção de eletricidade, na aldeia de Trinta. Segundo a autarquia, são “testemunhos de um passado ligado à indústria têxtil deste território, onde teve origem o afamado cobertor de papa”.

O município acrescenta ainda que o percurso abrange “vestígios mais antigos, como uma ponte medieval que se acredita ter surgido sobre uma ponte já existente da época romana”. De acordo com a autarquia, “esta é uma obra de valorização do património natural da Guarda que pretende mostrar a importância deste rio para a região e para o país, destacando o valor cultural e paisagístico das aldeias de montanha que atravessa”.

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