Municípios do Algarve querem bombeiros profissionais na região

“Seria uma força mais especializada em incêndios rurais/florestais, assim como noutras situações de risco, como sismos”, diz presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve.

Numa altura em que os fogos não dão tréguas em diversas zonas do país, devastando floresta e casas, os municípios do Algarve reivindicam a criação de um Corpo Regional de Bombeiros Profissional para uma mais célere e eficaz resposta aos incêndios e outros desastres naturais. “Seria uma força mais especializada em incêndios rurais/florestais, assim como noutras situações de risco, como sismos”, avança ao Eco/Local Online o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), António Miguel Pina.

Para o também autarca de Olhão torna-se cada vez mais pertinente a criação de um Corpo Regional de Bombeiros Profissional na região algarvia. Esta seria uma “nova entidade, a adicionar às corporações de bombeiros que já estão no terreno, mas com uma dimensão regional, e que seria semelhante à Força Especial de Bombeiros que existe a nível nacional”, explica.

Segundo António Miguel Pina, “este novo organismo iria permitir, por exemplo, uma operacionalidade mais rápida e eficaz na resposta a situações de incêndio“. Por outro lado, acrescenta, “garantiria um maior número de bombeiros profissionais a operar no Algarve”.

Esta poderia ser uma das medidas para tornar o Algarve mais resiliente e que iria permitir dar uma resposta mais eficaz a um dos riscos que mais ameaçam a região e que são um problema recorrente, como são os fogos florestais.

António Miguel Pina

Presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL)

Os municípios do Algarve já vêm reivindicado esta necessidade. “É um desafio que os municípios do Algarve já lançaram, de criação deste corpo regional, ao serviço da proteção civil”, frisa o presidente da AMAL. “Esta poderia ser uma das medidas para tornar o Algarve mais resiliente e que iria permitir dar uma resposta mais eficaz a um dos riscos que mais ameaçam a região e que são um problema recorrente, como são os fogos florestais”, defende.

Ainda recentemente, um incêndio rural numa área de mato e pinhal deflagrou na freguesia de São Teotónio, Odemira (distrito de Beja), e dias depois propagou para os concelhos algarvios de Monchique e Aljezur. A área ardida ascende a cerca de 8.400 hectares, num perímetro de 50 quilómetros.

O Governo já anunciou que vai apoiar financeiramente os agricultores que ficaram sem alimentação para os animais devido às chamas que deflagraram em Odemira, Aljezur e Monchique.

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