Castelo chega às três lojas com vendas de 6,5 milhões em materiais de construção

Com três lojas em Gondomar e no Porto, a marca portuguesa de materiais de construção e decoração, fundada em 1975, emprega 35 pessoas e fatura 6,5 milhões de euros.

Manuel Marques Castelo estava emigrado em Moçambique e quando acabou a Guerra de Independência de Angola regressou a Portugal. Em 1975 fundou a Coelho da Silva & Castelo, marca portuguesa de materiais de construção e decoração, que começou a atividade na Rua de São Brás, no Porto. Passados 48 anos é uma das 100 maiores empresas de materiais de construção e decoração com capitais exclusivamente portugueses, segundo o ranking de 2021 da Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção. A Castelo conta com duas lojas em Gondomar e uma no Porto, emprega 35 pessoas e faturou 6,5 milhões de euros no ano passado.

“Nessa altura, quando houve a independência de Angola, a maior parte dos portugueses retornou ao país e o meu pai criou a empresa. Numa primeira fase, o meu pai criou a empresa sozinho com a minha mãe e, passado um ano ou dois anos, entraram mais três sócios que também estavam emigrados em Moçambique”, lembra Jorge Castelo, 56 anos, filho do fundador e um dos sócios-gerentes, em declarações ao ECO/Local Online.

Com a entrada de novos sócios e com a loja na Invicta a ficar “muito pequena”, passado cerca de um ano a loja da Castelo foi relocalizada para Rio Tinto, no Concelho de Gondomar.

Há oito anos, a empresa portuense foi adquirida por um grupo de empresários de Campia, Viseu. “A empresa na altura tinha cinco sócios, a velha guarda saiu devido à idade avançada, e entrou sangue, capital novo e novas ideias“, conta Jorge Castelo. Atualmente, a comitiva é composta por oito sócios e liderada por Jorge Castelo, Roberto Di Vincenzo e António Duarte.

Roberto Di Vincenzo e Jorge Castelo, sócios da Castelo

Empresários investem 3 milhões para reconverter Lidl na Boavista numa loja Castelo

Vocacionada para o comércio de materiais de construção, decoração, pavimentos e revestimentos, bricolage, ferramentas, a empresa investiu três milhões de euros na transformação do antigo Lidl da Boavista, Porto, numa loja Castelo. O novo espaço abriu portas no dia 17 de novembro e criou dez postos de trabalho.

“Para já, o nosso objetivo é consolidar, até porque estamos a caminhar para um patamar diferente e estamos a ganhar algum terreno no segmento médio-alto. É essa a nossa perspetiva”, conclui Jorge Castelo que entrou na empresa, em 1994, com o objetivo de ser o “braço direto” do pai e fundador da empresa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Castelo chega às três lojas com vendas de 6,5 milhões em materiais de construção

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião