Autarca de Viana do Castelo diz que se fez “justiça” com fim de portagens na A28

Aprovação da eliminação das portagens "vem trazer justiça na coesão territorial do país e favorecer a mobilidade, a economia e o turismo das regiões de baixa densidade, como é o caso do Alto Minho".

O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, considera que foi feita “justiça na coesão territorial do país” com a aprovação, na Assembleia da República, do fim das portagens nas antigas SCUT. Trata-se de uma “antiga reivindicação da autarquia que sempre esteve contra a introdução de portagens na A28″, que serão agora eliminadas no troço entre Esposende e Viana do Castelo.

“A aprovação na generalidade, na Assembleia da República, da proposta do Partido Socialista de eliminação das taxas de portagens e que inclui a A28 entre Viana do Castelo e Porto no troço entre Esposende e Viana do Castelo, vem trazer justiça na coesão territorial do país e favorecer a mobilidade, a economia e o turismo das regiões de baixa densidade, como é o caso do Alto Minho”, defende o autarca minhoto.

O autarca socialista assinala que o pagamento de portagens criou diversos constrangimentos, ao longo dos anos. “Foi mesmo um entrave à competitividade e atratividade da região, bem como ao turismo, com reflexos gravosos a nível da restauração, hotelaria e comércio”. Autarcas, empresários e movimentos do distrito do Porto, de Viana do Castelo e da Galiza (Espanha) sempre as contestaram com buzinões e marchas lentas. Mas só agora veem parte das reivindicações cumpridas.

Esta decisão traz justiça territorial, sobretudo para a economia de Viana do Castelo e para a normal e natural relação com a vizinha Galiza, tanto mais que esta é uma região de fronteira.

Luís Nobre

Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo

O fim das portagens em autoestradas ex-SCUT foi aprovada esta quinta-feira. O projeto-lei contou com os votos a favor do Bloco de Esquerda, PCP, Livre, PAN, PS e Chega (142 votos) e os votos contra do PSD e do CDS-PP (80 votos). A Iniciativa Liberal absteve-se.

Esta decisão traz justiça territorial, sobretudo para a economia de Viana do Castelo e para a normal e natural relação com a vizinha Galiza, tanto mais que esta é uma região de fronteira”, sustenta Luís Nobre. Para o edil socialista, “a introdução deste tema na campanha eleitoral foi fundamental”.

A proposta do PS, que entrará em vigor a 1 de janeiro de 2025, visa eliminar as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 – Minho nos troços entre Esposende e Antas, e entre Neiva e Darque.

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