PRR não corrige atrasos estruturais da economia, mas ajuda a diminui-los, diz Castro Almeida
Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão, promete acelerar e fiscalizar o plano, com "zero tolerância para a fraude".
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) não vai corrigir os atrasos estruturais da economia portuguesa, mas vai dar um contributo para reduzi-los, afirmou o ministro Adjunto e da Coesão, Manuel Castro Almeida.
Em entrevista publicada este domingo no Jornal de Notícias (acesso pago), o ministro explicou que tem “desde há muito tempo, uma grande esperança nas agendas mobilizadoras“, mas reconheceu que “a sua implementação não foi muito feliz”.
Manuel Castro Almeida explicou que com o PRR “o país inclinou mais, sem dúvida, para o litoral”, com o anterior Governo a optar por trazer para Lisboa uma grande concentração de fundos. “Não foi um instrumento de diminuição de assimetrias regionais, esse é o PT2030”.
Em relação aos alertas do Ministério Público sobre os riscos de fraude no PRR, o ministro recordou que uma das primeiras medidas do Governo foi alargar o quadro de inspetores no terreno da Agência para o Desenvolvimento e Coesão.
“Em Portugal, temos uma prática de nos dedicarmos muito a fiscalizar os papéis”, disse, salientando que os papéis “podem não detetar muitas coisas, abusos e fraudes que o terreno deteta”.
“Do nosso lado, há tolerância zero para a fraude“, garantiu.
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