Lisboa, Setúbal e Porto lideram reclamações no Portal da Queixa
Falta de Limpeza, obras, má iluminação pública, problemas na habitação e ruído são os casos mais relatados pelos munícipes. Lisboa lidera o número de queixas.
Desde o início do ano, os munícipes portugueses registaram um total de 1.611 reclamações dirigidas às principais câmaras municipais do país. A liderar a lista está a autarquia de Lisboa (42%), seguido de Setúbal (18,2%) e Porto (17,1%). Braga e Faro fecham o top cinco, ao reunir 3,7% e 2,5% das queixas, respetivamente. Falta de limpeza, obras, má iluminação pública, problemas na habitação e ruído são os principais motivos, de acordo com uma análise do Portal da Queixa.
Em Lisboa, 25% das queixas estão relacionadas com a falta de recolha de lixo e limpeza de terrenos. As obras, que englobam a demora, danos causados, trabalhos mal executados e trânsito causado pela intervenção, representam 13,6% das reclamações. Seguem-se os relatos relacionados com a habitação (7,2%); iluminação pública (7,2%); ruído (6,5%) e viaturas abandonadas (6,3%).
Mais a norte, no Porto, as obras (21,5%) são o maior motivo de reclamação, seguido da falta de limpeza/lixo (20,5%); ruído (11,4%) e buracos nas ruas (5,9%). Outras queixas mais frequentes prendem-se com o estacionamento (5,5%), especificamente a falta de lugar para parquear, viaturas estacionadas em lugares indevidos ou multas aplicadas por estacionamento em lugar inadequado. À semelhança da capital, mas com uma percentagem de queixas menos expressiva, a iluminação pública é contemplada pelas indicações negativas dos munícipes (5,5%).
Já das queixas dirigidas à Câmara Municipal de Setúbal destacam-se problemas com obras (20,2%); falta de limpeza/lixo (15,8%); estacionamento (10,8%); buracos nas ruas (7,2%); habitação (6,5%) e ruído (6,3%).
Braga ocupa a quarta posição, ao acumular 3,7% do total das queixas, seguida de Faro (2,5%). Aveiro (2,2%), Leiria (2,0%), Vila Real (2,0%), Coimbra (1,9%) e Funchal (1,7%) fecham o top dez das cidades portuguesas onde os munícipes mais revelam insatisfação com os espaços e serviços públicos.
O propósito desta análise não é apenas identificar falhas, mas incentivar uma colaboração efetiva para transformar as cidades em espaços onde a qualidade de vida e o bem-estar dos cidadãos sejam prioridades.
“O propósito desta análise não é apenas identificar falhas, mas incentivar uma colaboração efetiva para transformar as cidades em espaços onde a qualidade de vida e o bem-estar dos cidadãos sejam prioridades“, afirma Pedro Lourenço, porta-voz do Portal da Queixa, citado em comunicado. Esta análise da Portal da Queixa foi realizada a propósito do Dia Mundial das Cidades, assinalado nesta quinta-feira.
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