Melgaço ganha hub tecnológico para captar talento e dinamizar economia
Câmara de Melgaço, UTAD e Politécnico de Viana do Castelo unem esforços para criar hub de inovação e tecnologia no concelho minhoto, tornando-o mais competitivo.

Melgaço vai ter um hub de inovação e transferência de conhecimento e tecnologia, no âmbito de uma parceria estratégica do município do Alto Minho com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC). Este equipamento vai permitir “reforçar a ligação entre a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico”, além de dinamizar o tecido económico e tornar a região mais competitiva, segundo avança a autarquia.
Com grande enfoque no setor agroalimentar e vitivinícola, em particular na valorização da casta Alvarinho, a instalação deste novo hub em Melgaço ainda será objeto de candidatura a financiamento ao Programa Operacional Norte 2030 até ao final deste mês de junho.
“Este é um projeto estruturante para o concelho e para a região. Estamos a criar as condições para atrair talento, promover a inovação e valorizar os nossos recursos endógenos, reforçando a competitividade do território e projetando Melgaço no mapa europeu da inovação”, assinala o presidente da câmara minhota, Manoel Batista, citado num comunicado.
Cabe à autarquia assegurar a cedência das instalações e a execução do projeto de adaptação, além de assumir um papel ativo na articulação e apoio ao funcionamento do hub. Este equipamento será dinamizado pelos Centros de Valorização e Transferência de Tecnologia (CVTT) “ITV2 – Infraestrutura Tecnológica da Vinha e do Vinho” e “3AR – Agricultura, Ambiente, Alimentação e Recursos”, geridos cientificamente pela UTAD e pelo IPVC, respetivamente.
Estamos a criar as condições para atrair talento, promover a inovação e valorizar os nossos recursos endógenos, reforçando a competitividade do território e projetando Melgaço no mapa europeu da inovação.
O futuro hub terá espaços laboratoriais, gabinetes técnicos, áreas de prototipagem e residências para investigadores nacionais e internacionais. Deverão trabalhar, em permanência, neste centro cerca de nove investigadores, além de doutorandos, técnicos e parceiros internacionais.
Esta comunidade “altamente qualificada” vai trabalhar com empresas e empresários que desenvolvem a sua atividade no terreno minhoto, “permitindo a troca de conhecimentos, a adoção de novas tecnologias, a experimentação e o desenvolvimento de soluções inovadoras para melhorar a produtividade e a qualidade”, conclui o município.
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