Comunidade Intermunicipal do Alto Minho alerta para risco no abastecimento de água

“Estamos no princípio de agosto e sabemos que se continuar toda esta situação de seca, que é previsível que continue, e se não acautelarmos junto dos munícipes uma atitude de grande responsabilidade no consumo de água, podemos ter problemas muito graves no final do mês de agosto“, advertiu o presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, Manoel Batista, em declarações à RTP3.

Para travar este problema, a CIM do Alto Minho e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) vão criar um “plano integrado de gestão da água futura que permita acautelar situações de seca extrema como esta, seja para consumo ou agricultura“, anunciou Manoel Batista.

Esta tomada de decisão saiu da reunião, em Ponte de Lima, entre os dez municípios da CIM e a APA, com vista à análise do impacto da seca na região e encontrar respostas para este problema para o qual o também autarca de Melgaço tem vindo a alertar. Manoel Batista tem vindo a avisar sobre a situação limite a que se assiste na região e que coloca em risco o fornecimento de água às populações, sobretudo as de montanha. O também presidente da Câmara de Melgaço tem sensibilizado os munícipes no sentido de racionarem o consumo de água.

Segundo Manoel Batista, os concelhos que integram a CIM do Alto Minho vão “trabalhar de forma intensa para continuar a dar resposta às necessidades das populações”, mediante a implementação de campanhas de “sensibilização intensa junto dos munícipes”. Durante o encontro entre os autarcas e a APA, as autarquias comprometeram-se a reduzir o consumo de água, nomeadamente ao nível das regas, e a lavagem de viaturas municipais e dos contentores lixo.