Câmara de Matosinhos e jovens empresários debatem cibersegurança

Autarquia junta-se à ANJE e Centro de Competências em Cibersegurança e Privacidade da Universidade do Porto para discutir segurança informática nas PME e na Administração Pública

“O novo Regime Jurídico da Cibersegurança responsabiliza os administradores e gestores pelas falhas nesta matéria e aumenta em muito as coimas a aplicar, sendo, por isso, fundamental, mais do que nunca, reforçar a formação nesta área”. O alerta é de Luís Antunes, do Centro de Competências em Cibersegurança e Privacidade da Universidade do Porto (C3P). Esta é uma das temáticas em debate nesta quinta-feira num webinar focado na Cibersegurança, numa ação conjunta com a câmara de Matosinhos e a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).

Desde outubro que este grupo de investigação da Universidade do Porto (UP), juntamente com o Centro Nacional de Cibersegurança e com outros parceiros nacionais, no âmbito do C-HUB – Pólo Europeu de Inovação Digital de Cibersegurança, tem vindo a realizar várias sessões gratuitas para promover a transformação digital e a ciber-resiliência das PME e da Administração Pública.

A sessão desta quinta-feira, em formato online, tem como intervenientes Nelson Sachse (Matosinhos Tech), António Rio Costa (Centro Nacional de Cibersegurança-CNCS) e Rolando Martins, do Centro de Competências em Cibersegurança e Privacidade da Universidade do Porto.

O novo Regime Jurídico da Cibersegurança responsabiliza os administradores e gestores pelas falhas nesta matéria e aumenta em muito as coimas a aplicar, sendo, por isso, fundamental, mais do que nunca, reforçar a formação nesta área.

Luís Antunes

Centro de Competências em Cibersegurança e Privacidade da Universidade do Porto (C3P)

O programa conta com a participação de peritos que vão abordar os novos desafios associados à cibersegurança e aos novos quadros regulamentares e normativos. Vão igualmente apresentar algumas estratégias para reforçar a segurança digital.

Há um risco muito elevado junto destas entidades, sobretudo as que têm uma base de dados antiga, elaborada numa altura em que nem sequer se falava em cibersegurança. Naturalmente, não foram acautelados mecanismos de defesa que atualmente são cruciais para preservamos dados e informação confidenciais”, alerta Rolando Martins, do C3P.

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