Autarca de Gaia contesta “injusta” substituição da administração do hospital pela ministra
Autarca pede reunião de urgência à ministra da Saúde para contestar a substituição da administração do hospital, de modo a "evitar injustiças inadmissíveis num setor já muito marcado por problemas”.
O presidente da câmara de Vila Nova de Gaia pediu esclarecimentos à ministra da Saúde, Ana Paula Martins, sobre a “a eventual substituição” da administração da Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho, por considerar “injusta” face “ao trabalho de excelência que tem sido feito”. Eduardo Vítor Rodrigues contesta a medida e solicita, por isso, uma reunião de urgência à governante.
Na sequência das notícias divulgadas nos últimos dias sobre a possível substituição da administração da Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho, o autarca socialista enviou, a 16 de janeiro, uma missiva à ministra da Saúde a que o ECO/Local Online teve acesso.
Na carta, Eduardo Vítor Rodrigues solicita uma “rigorosa análise da situação para evitar injustiças inadmissíveis num setor já muito marcado por problemas”. Aliás, protesta, “é incompreensível que se façam mudanças desta importância sem atender ao trabalho de excelência que tem sido feito” no hospital de Gaia, que conta com Rui Nuno Machado Guimarães na presidência do Conselho de Administração.
É incompreensível que se façam mudanças desta importância sem atender ao trabalho de excelência que tem sido feito.
O edil não vê razões para esta medida do Governo. E assegura que “a atual administração tem feito um trabalho excelente, com resultados excelentes — evidentes pela ausência de notícias más que têm caracterizado o Serviço Nacional de Saúde (SNS) — e tem contribuído para um grande desempenho do SNS, como é facilmente comprovável”.
“Apenas inaceitáveis razões espúrias podem justificar esta decisão claramente lesiva da vida do hospital e da comunidade”, acusa.
O autarca também contesta o facto de a “autarquia ter sido excluída desta eventual decisão, no espírito da boa articulação institucional”. Até porque, justifica, “o município de Gaia tem sido um parceiro relevante na vida e nos projetos da Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho, incluindo na dimensão da comparticipação financeira municipal”.
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