Grupo Tagar investe 28 milhões de euros em Centro Empresarial de Espinho

Grupo Tagar investe 28 milhões de euros na construção do Centro Empresarial de Espinho que estará concluído em 2024, com pavilhões "ecoindustriais", apostando na sustentabilidade.

O Grupo Tagar vai investir 28 milhões de euros na construção do Centro Empresarial de Espinho, com uma aposta em pavilhões “ecoindustriais”, sustentabilidade e eficiência energética. A obra deste novo empreendimento, que arranja esta segunda-feira, deverá estar concluída em 2024. “E vem proporcionar soluções de aluguer chave-na-mão para empresas da indústria e dos serviços“, avança o diretor de investimentos do grupo, Hugo Pinto.

Com pavilhões “ecoindustriais” e de olhos postos na sustentabilidade, “o Centro Empresarial de Espinho, [na freguesia de Paramos, na fronteira com o concelho de Ovar] será o primeiro equipamento do município [de Espinho] a apresentar espaços prontos para ocupação imediata por firmas do setor industrial, marcas de serviços e profissionais liberais”, adianta Hugo Pinto.

Está prevista a construção de uma área coberta para diversos setores de atividade – “dos quais 11.000 já se encontram em fase de contratualização” – que vai ocupar um total de 23.000 dos 58.000 metros quadrados (m2) de toda a área do centro empresarial. Este empreendimento vai dispor de valências comuns como salas de reuniões e cafetaria, além de estacionamento com capacidade para 500 viaturas e pontos de carregamento para veículos elétricos.

“Representa um nível de modernidade completamente novo para Espinho, o que acreditamos que funcionará como um estímulo para a atividade das empresas e profissionais que se associarem ao projeto, dada a dinâmica que todo o complexo vai ter e a rede de contactos e parcerias que facilitará”, afirma o diretor de investimentos do Grupo Tagar.

O responsável explica ainda que este empreendimento é semelhante ao Centro Empresarial da Feira, a funcionar desde 2017 nas antigas instalações da gigante de calçado Rohde. E que acolhe cerca de 70 empresas, instaladas em pavilhões industriais ou em escritórios mais vocacionados para serviços, empresários individuais e outros profissionais. Entre as empresas estão marcas como a Faurecia, McDonalds, Parfois, Resiway, AESSEAL, RentPiano e FuneralBooking.

“Faltava agora criar uma infraestrutura idêntica em Espinho, cujo tecido empresarial vem ocupando sobretudo imóveis de tipologia tradicional e “já há alguns anos reclama alternativas mais sofisticadas, com maiores preocupações energéticas e ambientais, e serviços partilhados para otimização de recursos”, sustenta o diretor de investimentos do Grupo Tagar.

Com assinatura do arquiteto italiano Alex Tona, o empreendimento, que vai ser construído em betão pré-fabricado, vai apresentar uma “traça modernista especialmente cuidada ao nível estético”. O arquiteto descreve que “o edifício vai ser circundado por jardins e a envolvente dos espaços empresariais será sujeita a arranjos exteriores de arquitetura paisagística”.

Com vista a ser um centro empresarial sustentável e “ambientalmente responsável”, está prevista a instalação de painéis fotovoltaicos para conversão de energia solar em eletricidade a utilizar no aquecimento de águas e salas. Os “reguladores de fluxo de água para redução do desperdício, e sistemas de captação e filtração de águas pluviais para reutilização em autoclismos e regas” são mais algumas das soluções previstas pelo grupo empresarial. O objetivo, nota Alex Tona, é assegurar que “todas as marcas instaladas possam funcionar como empresas ecoindustriais”, de acordo com uma política que visa a partilha de recursos comuns, o auxílio mútuo e “a preocupação de deixar na comunidade a menor pegada ambiental possível”.

O Grupo Tagar tem como empresa-mãe a Tagar, criada, em 1980, por Ilídio Tavares e Edgar Garcia, que se posicionou na Venezuela com a construção do Metro de Caracas. Em 1999 os empresários fundaram a Eurotagar, especializada na disponibilização de autogruas, camiões-gruas, plataformas elevatórias e outros equipamentos de grande porte para a indústria da construção e da metalomecânica. O grupo integra empresas como Idelgrua Ibérica, Gruav, Transtagar e Intergruas, e está presente em 14 países da Europa, África e América Latina.

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