Rui Moreira diz que redesenho da rede da STCP deverá estar consensualizado em 2025

  • Lusa
  • 11 Julho 2023

Rui Moreira diz que o redesenho da rede da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) para o núcleo central da Área Metropolitana deverá estar consensualizado no início de 2025.

“No início de 2025, em princípio, temos uma nova rede consensualizada” da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) para o núcleo central da Área Metropolitana (AMP), avançou o presidente da autarquia portuense, Rui Moreira, durante a sessão da Assembleia Municipal, que decorreu esta segunda-feira a noite.

Questionado pelo eleito do BE, Rui Nóvoa, sobre o projeto e a necessidade da STCP “alargar a novas zonas de operação”, Rui Moreira esclareceu que o redesenho da rede para o núcleo central da AMP está, neste momento, a ser estudado com os municípios de Gondomar, Maia, Matosinhos, Valongo e Vila Nova de Gaia.

O autarca independente adiantou ainda que, face à intenção de tornar elétrica a frota da STCP, o objetivo será tornar a nova rede e, consequentemente, os seus percursos entre os cinco municípios e o Porto “mais retilíneos”.

Publicada no final de março, a Estratégia e Prioridades de Ação da AMP sugere, até 2030, o redesenho da rede da STCP para acomodar a rede metropolitana de autocarros, abrindo também a porta à criação de novos corredores de elétrico.

“No núcleo central da AMP há uma subutilização do transporte coletivo rodoviário, pelo que será essencial o planeamento de uma nova rede de autocarros urbanos (STCP) em articulação com os serviços de ligação das unidades de concessão à cidade central”, pode ler-se no documento, datado de setembro do ano passado.

Numa das linhas de atuação da AMP, é mesmo sugerido o “redesenho da rede da STCP para o núcleo central da AMP, considerando a necessidade de dotar a cidade compacta de um serviço fiável, rápido, com frota ajustada, de caráter regular e personalizado/flexível, e estrategicamente acordado com as concessões envolventes no que respeita à política de acessos em transporte público ao(s) centro(s) das cidades de Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia”.

Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP)Hugo Amaral/ECO

 

A AMP assume que, “nas últimas duas décadas, os programas formatados com o objetivo de minimizar o impacte da mobilidade no meio ambiente, de diminuir o congestionamento automóvel nas cidades e a dependência em geral dos cidadãos relativamente ao carro próprio não têm tido os resultados pretendidos”.

“É essencial ao próximo ciclo de planeamento/investimentos reprogramar as unidades de concessão do transporte rodoviário coletivo, dotando-as de um plano de rede estruturada — mais do que o simples somatório de linhas pré-existentes — e que englobe soluções regulares e flexíveis tendo em vista o aumento da eficácia e da eficiência da oferta”, pode ler-se no texto.

Recorde-se que está previsto para este ano o arranque da nova rede metropolitana de autocarros, que operará sob a marca UNIR nos municípios da Área Metropolitana exceto no Porto, onde a STCP detém exclusividade.

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