Câmara da Figueira da Foz disponível para negociar proposta de devolução do IRS
A bancada socialista na Assembleia Municipal rejeitou ratificar a proposta do Executivo de Pedro Santana Lopes, defendendo que a autarquia deve devolver 2% do IRS aos munícipes.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz admitiu, esta segunda-feira, negociar a proposta de devolução de IRS, que foi rejeitada na reunião da Assembleia Municipal de setembro pela maioria socialista.
No início da sessão de Câmara, a vereadora socialista Diana Rodrigues disse que era importante “encontrar um consenso” para que a votação não se prolongue no tempo” e agendar a discussão para a próxima reunião. “Sentimos que é importante evitar impasses“, salientou a autarca do PS, fazendo votos para que a taxa proposta pelos socialistas possa ser aprovada no executivo para ser submetida à Assembleia Municipal.
A maioria socialista na Assembleia Municipal da Figueira da Foz reprovou, a 29 de setembro, a proposta do executivo liderado por Pedro Santana Lopes para a devolução da variável do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).
O executivo do grupo de independentes Figueira a Primeira — que está em maioria depois de um acordo com o único vereador do PSD –, tinha fixado em sessão de Câmara uma taxa de 3,5%, mantendo-se a devolução de 1,5% aos munícipes, com os votos contra dos vereadores do PS, que exigiram 2%.
A bancada socialista na Assembleia Municipal rejeitou ratificar a proposta, defendendo que a autarquia deve devolver 2% daquele imposto aos munícipes.
O presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, aceitou o agendamento do ponto sobre a devolução de IRS e admitiu conversar com a oposição socialista.
No entanto, aos jornalistas, o autarca referiu que ajudará a um acordo se o PS apresentar também proposta para reduzir despesas, considerando ser uma “boa regra” para quem apresenta propostas para baixar receitas municipais.
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