Porto Business School lança programa em cibersegurança com propina de 7.250 euros

O curso com o valor de 7.250 euros será lecionado em inglês e tem a duração de um ano. As inscrições já estão abertas e o programa deve arrancar a 19 de fevereiro do próximo ano.

A Porto Business School está a promover a primeira edição do executive master em cibersegurança, em parceria com o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC). O programa, que será lecionado em inglês, tem a duração de um ano e já se encontra em fase de candidaturas, com arranque previsto a 19 de fevereiro do próximo ano. O curso tem o valor de 7.250 euros.

O programa irá fornece aos alunos conhecimentos e competências para proteger ativos digitais e dados confidenciais de organizações. “O executive master em cibersegurança visa dotar os formandos de conhecimento profundo dos princípios, tecnologias e práticas de segurança cibernética e de capacidades para definir estratégias para proteger ativos digitais e enfrentar os desafios de segurança cibernética, contribuindo para os esforços nacionais e globais de segurança cibernética”, refere Rui Oliveira, codiretor do executive master em cibersegurança da Porto Business School e membro do conselho de administração do INESC TEC, citado em comunicado.

Por outro lado, José Miranda, codiretor do executive master em Cibersegurança da Porto Business School e consultor especializado em diversas áreas ligadas à segurança, explica que “com este programa, esperamos poder ajudar empresas, governos e organizações a identificar e mitigar vulnerabilidades e ameaças, diminuindo o risco de violações de dados e ataques cibernéticos”. “Terão, assim, maior prontidão para detetar, responder e recuperar de incidentes cibernéticos e assegurarão o cumprimento dos regulamentos e padrões de segurança cibernética, evitando penalidades dispendiosas”, conclui.

Mais de metade (55%) das PME em Portugal afirmam que educar os colaboradores para a cibersegurança é o seu maior desafio – valor que ultrapassa a média global de 44%, de acordo com o estudo “Cyber security for SMBs: Navigating Complexity and Building Resilience” desenvolvido pela Sage.

Além disso, 40% das empresas inquiridas admitem ter dificuldades em recrutar pessoas com competências de cibersegurança e 56% estão incertas do nível de segurança das operações dos fornecedores. O estudo revela ainda que apenas cerca de dois terços das PME em Portugal estão a investir em medidas de cibersegurança, este apoio poderá ter de vir de fontes e orientações externas – 71% das PME portuguesas consideram cibersegurança como parte da sua cultura atual.

Ainda assim, Portugal ocupa atualmente o oitavo lugar do National Cyber Security Index, que mede a capacidade dos países para prevenir e gerir incidentes com base em políticas públicas, com 90% de pontuação. No início da execução da Estratégia Nacional de Segurança do Ciberespaço (ENSC), em 2019, o país estava em 16º lugar (com 64%).

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