Rui Sá Morais é o novo administrador-delegado da Casa da Música, após renúncia de Carla Chousal
Após renúncia de Carla Chousal, o economista bracarense Rui Sá Morais foi cooptado para a administração da Casa da Música e eleito administrador-delegado da instituição liderada por Isabel Furtado.
O Conselho de Administração da Fundação Casa da Música procedeu à cooptação de Rui Sá Morais na sequência da renúncia da administradora Carla Chousal, que ocupava o cargo desde julho de 2022. Vai ser substituída por outro economista, que foi também eleito para a função de administrador-delegado “com efeitos imediatos”.
A decisão será “proximamente ratificada” pelo Conselho de Fundadores, sublinha em comunicado o conselho de administração da Casa da Música, que é agora liderado por Isabel Furtado. A CEO da TMG Automotive sucedeu a Rui Amorim de Sousa, que deixou a liderança da Cerealis depois de vender a dona da Milaneza a Carlos Moreira da Silva e à família Domingues.
Nos próximos três anos, o Conselho de Administração da Fundação Casa da Música passa assim a ser constituído por Isabel Furtado (presidente), Álvaro Teixeira Lopes e António Marquez Filipe (vice-presidentes), Rui Sá Morais (administrador-delegado) e André Tavares, Frederico Silva Pinto e Luís Osório (vogais).
Casado e pai de 3 filhos, Rui Sá Morais nasceu em Braga a 31 de março de 1976. É licenciado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto e pós-graduado em Finanças Empresariais pela Universidade Lusíada, tendo concluído o Programa de Alta Direção de Empresas ministrado pela AESE Business School.
Rui Sá Morais foi administrador executivo da AGERE entre 2013 e 2017, altura em que se tornou não executivo da empresa, assim como presidente do conselho de administração da BRAVAL, dedicada à valorização e tratamento dos resíduos sólidos no Baixo Cávado. Desempenhou ainda funções de administrador da SGEB (Parceria Público Privada dos Sintéticos de Braga), liderando o processo de liquidação que poupou mais de 30 milhões de euros aos cofres do município.
Aceito este desafio com a consciência do potencial desta instituição e com ambição de valorizar ainda mais o seu propósito.
“A Casa da Música é um projeto de relevância nacional, um espaço icónico de promoção da cultura e com um grande impacto na oferta artística do nosso país. Aceito este desafio com a consciência do potencial desta instituição e com ambição de valorizar ainda mais o seu propósito. Fazer parte do crescimento, numa perspetiva de envolvimento com aqueles que, todos os dias, trabalham para construir a relevância da Casa da Música será o meu foco”, afirma Rui Sá Morais, citado numa nota de imprensa.
Os fundadores privados contribuem anualmente com mais de um milhão de euros para a instituição cultural portuense, com a comparticipação do Estado a ascender a 10 milhões de euros em 2024.
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