Lisboa reabilita Almirante Reis a partir de 2026. Veja aqui o projeto
Parques subterrâneos, coabitação de carros, bicicletas, peões e esplanadas, plantação de árvores e até deslocar uma saída de metropolitano. A lisboeta Almirante Reis vai estar em obras até 2030.
Quando Carlos Moedas chegou à Praça do Município, em Lisboa, trazia a promessa de acabar com a ciclovia nas faixas centrais da Avenida Almirante Reis, mas o autarca acabaria por deixar cair a promessa pouco depois. Ao longo de 2022 falou várias vezes do tema, por pressão dos media ou em resposta a críticas da oposição.
Em novembro de 2022 lançou uma discussão pública, à qual responderam mais de 2.500 pessoas, com queixas e contributos.
A proposta de resolução do problema surgiu esta semana, com a revelação de um projeto que divide os 2,9 km de extensão do eixo em duas fases de obra, com início dos trabalhos em 2026 e conclusão prevista para 2030. Ao todo, os projetos custarão 1,3 milhões de euros, a que acrescem 20,24 milhões de euros aplicados na concretização do plano da equipa de Carlos Moedas.
A estreiteza da Almirante Reis – 25,05 metros, menos de metade dos 60 metros da Avenida da República e menos de um terço dos 90 metros da Avenida da Liberdade – parece ter sido resolvida.
Joana Almeida, engenheira do território e vereadora do Urbanismo na Câmara Municipal de Lisboa, explicou, em conversa com o ECO/Local Online, alguns dos pontos em conflito: espaço público, ambiente, mobilidade, segurança, higiene urbana, iluminação pública, saneamento, Carris, Metro, PSP e bombeiros. E ainda a ciclovia, ponto alto da discórdia de início de mandato entre Carlos Moedas e a oposição. Durante a conversa, enunciou a forma como o Executivo de Moedas se propõe tornar o eixo da Almirante Reis, que contempla a Avenida Almirante Reis e a Rua da Palma, numa reta de 2,9 km apta ao desfrute do espaço público e com qualidade urbanística e rodoviária.
Veja o resultado final na galeria.
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