Porto já tem passagem pedonal sob a VCI entre Estádio do Dragão e Campanhã

A nova passagem pedonal sobre a VCI do Porto vai permitir uma melhor acessibilidade ao Estádio do Dragão, promovendo os circuitos pedonais e a sua articulação com os serviços aí existentes.

Ainda não é possível fazer a travessia, mas a passagem superior pedonal sob a Via de Cintura Interna (VCI), entre a zona de Campanhã e a estação de metro do Estádio do Dragão, no Porto, já está concluída. O anúncio foi feito, esta sexta-feira, pelo município portuense que considera a obra de grande importância para esta zona oriental da cidade. Insere-se no âmbito da empreitada a reconversão do antigo Matadouro, agora designado M-ODU, que deverá estar concluída em 2026.

A nova estrutura metálica, que constitui o tabuleiro da ponte pedonal, tem uma dimensão de 6mx48m e um peso aproximado de 78 toneladas, segundo detalha a autarquia num comunicado enviado às redações.

Por enquanto, esta passagem ainda não está acessível ao público. Mas futuramente vai assegurar a ligação pedonal sobre a VCI ao unir ambas as “margens” desta via de circulação rodoviária.

Esta ligação vai permitir uma melhor acessibilidade ao Estádio do Dragão, promovendo os circuitos pedonais e a sua articulação com os serviços aí existentes, dos quais se destaca o Metro do Porto e o Alameda Shopping”, explana o município liderado pelo independente Rui Moreira que está a terminar o seu último mandato.

Esta nova passagem surge, assim, no âmbito do projeto de reconversão do antigo Matadouro Industrial, na zona oriental do Porto, que vai ganhar nova vida. Será transformado num equipamento âncora na reabilitação da zona oriental da cidade, baseado nos eixos da coesão social, da economia e da cultura.

Em maio de 2024, numa visita aos estaleiros da obra, o presidente executivo da Mota-Engil, Carlos Mota Santos, assegurou que a reconversão do espaço estaria concluída no final de 2025. Adiantou ainda que já havia “inúmeras empresas interessadas e potenciais inquilinos” para o antigo matadouro que foi desativado há duas décadas.

Na ocasião, o presidente da câmara Rui Moreira apontou para o início de 2026 a abertura do M-ODU com galerias de arte, museus, escritórios e restaurantes. “Podemos dizer que no início de 2026 isto estará a funcionar plenamente, cumprindo as nossas expectativas”, garantiu então o edil.

Deste futuro espaço, 40% está alocado à Câmara Municipal e os restantes 60% vão ser promovidos pela Mota-Engil e colocados no mercado para escritórios, com uma pequena parte para restauração.

O arquiteto japonês Kengo Kuma assina o projeto do M-ODU, juntamente com os portugueses da OODA. Este espaço terá capacidade para acolher mais de 2.300 pessoas. Está prevista a criação de uma praça pública, onde também ficará sediada a esquadra da PSP.

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