Moedas consegue juntar CDS e IL em frente de direita para Lisboa
O presidente da Câmara de Lisboa, que nesta quarta-feira apresentará a recandidatura, conseguiu superar as resistências que ameaçavam uma frente de direita. Nuno Melo tinha ameaçado com CDS a solo.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa vai a votos a 12 de outubro numa frente de direita com a Iniciativa Liberal e o CDS, numa coligação encabeçada pelo PSD. A notícia, avançada pela SIC e confirmada pelo ECO/Local Online, significa uma primeira vitória para o recandidato à câmara da capital, depois de divergências conhecidas no que toca à repartição de lugares com os parceiros desejados.
A este propósito, na convenção autárquica do CDS-PP, realizada este mês, Nuno Melo, presidente dos centristas, tinha ameaçado com uma candidatura a solo do seu partido, caso o acordo para Lisboa não respeitasse o que considera os direitos do partido.
“Onde o CDS desempenha com relevância o poder autárquico, expressando os seus valores nesses mandatos, e para entrarem outros, o CDS tem que sair, ou tem que baixar, não tendo a expectativa de exercer esses mandatos (…) então naturalmente aí o CDS concorrerá sozinho”, afirmou, no encontro realizado a 5 de julho em Albergaria-a-Velha.
Nas últimas autárquicas, a coligação Novos Tempos, que reuniu PSD, CDS, Aliança, MPT e PPM, alcançou 34,3% em Lisboa, vencendo por menos de 2.500 votos a coligação entre PS e Livre, encabeçada pelo então autarca Fernando Medina. A IL teve então 10.238 votos, correspondentes a 4,2%.
Para as autárquicas de 2025, a capital terá uma frente de direita e uma frente de esquerda em confronto. Juntando os votos de 2021, a primeira teria hoje 93.401 votos (número que inclui MPT e PPM, então na coligação, além do Aliança, entretanto extinto). Já a soma da votação do PS, Livre, Bloco de Esquerda e PAN nas autárquicas de há quatro anos perfaz 102.548 votos. O PCP, que se tem recusado a entrar nesta força de esquerda, conquistou 25.520 eleitores.
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