Viana do Castelo instala sistema para poupar 200 mil euros por ano em água e energia
A Câmara de Viana do Castelo vai investir 50 mil euros na instalação de um sistema que vai permitir ao município poupar, só no primeiro ano, 200 mil euros em água e energia.
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, anunciou, esta terça-feira, um investimento de 50 mil euros para instalação, em 19 equipamentos municipais, de um sistema que vai permitir à autarquia poupar água e energia. O que será feito de “forma gradual” e terá “um impacto imediato, no primeiro ano, ao nível da poupança de 200 mil euros”, avançou o edil socialista.
“É uma medida inovadora, que vai implicar um investimento de 50 mil euros. Vamos atuar em 19 equipamentos municipais, desde pavilhões, piscinas, escolas e sapadores bombeiros. Vamos substituir todo o sistema de duche, no sentido não só de reduzir o consumo de água, mas também de energia associada ao aquecimento dessa água”, descreveu Luís Nobre.
Segundo o autarca, “num momento de exigência”, o município entende “que faz sentido investir 50 mil euros para poupar quatro vezes mais relativamente a esse montante”. Mais, explicou o edil: “Cumprimos um princípio de sustentabilidade e concorremos para boas práticas, mas também para uma resposta imediata, com impacto nas contas do município, nomeadamente com os custos associados à energia”, especificou.
Luís Nobre adiantou ainda que “o procedimento de consulta ao mercado” para a aquisição do sistema a instalar nos balneários municipais “está a decorrer”, mas estimou que dentro de dois meses estejam instalados os primeiros equipamentos.
“Com este mecanismo iremos perceber a sua eficiência, procurando atuar nos edifícios que têm maior número de instalações de duche”, referiu.
A medida anunciada à Lusa pelo autarca socialista integra o plano municipal de poupança de água e energia que vai ser apresentado até ao final da semana. O documento resultou do “desafio lançado aos serviços municipais para aprofundamento do plano implementado, em março, com vista à redução do consumo de água para rega de jardins e espaços verdes, limpeza urbana”.
Segundo o autarca, “a consolidação desse plano surge da necessidade de também atuar na energia face ao seu impacto nas contas municipais. É um impacto significativo, como acontecerá também noutros municípios”.
Luís Nobre referiu que “toda a equipa do executivo está mobilizada para encontrar o maior número de soluções, dentro da sensibilidade de cada serviço, a implementar no curto e no médio prazo”.
“Mais do que o efeito económico, o plano municipal pretende alertar para os princípios da sustentabilidade ambiental, apelando à relação quer com a água, quer com a energia. Temos de mudar o comportamento e a nossa atitude individual e coletiva, relativamente a estas duas fontes essenciais”, conclui.
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