Da habitação aos transportes, estas são as 20 medidas do orçamento para Lisboa em 2023

Apoios na habitação, reforço dos transportes, planos de saúde para os idosos e mais aposta no empreendedorismo são algumas das medidas do orçamento municipal para 2023.

O orçamento municipal da Câmara de Lisboa para 2023 prevê uma receita de 1.305 milhões de euros, bem como uma despesa no mesmo valor, e ainda 455 milhões de euros em investimentos. O documento prevê uma série de medidas, desde apoios na habitação, reforço dos transportes, planos de saúde para os idosos e mais aposta na sustentabilidade e empreendedorismo. Conheça as 20 medidas principais deste orçamento.

“Este não pode deixar de ser um orçamento de mudança”, com base “naquilo que foi a vontade de mudança das pessoas de Lisboa”, disse o vice-presidente da autarquia, Filipe Anacoreta Correia, esta terça-feira, durante a apresentação do orçamento.

O também responsável pela pasta das Finanças adiantou que a autarquia “ouviu todas as forças políticas” para “perceber as suas prioridades e preocupações” – recorde-se que o PSD está em minoria – e que, por isso, espera que o documento seja aprovado em reunião de Câmara.

Conheça as medidas inscritas no documento

  • 7,4 milhões de euros para o Fundo de Emergência Social;
  • 4 milhões de euros para intervenção junto de pessoas em situação de sem-abrigo;
  • 1,6 milhões de euros para o Plano de Saúde 65+;
  • 122 milhões de euros para a habitação (incluindo 4,5 milhões de euros para dar isenção de IMT aos jovens até 35 anos);
  • Devolução de 3,5% de IRS aos lisboetas;
  • 30 milhões de euros para a abertura de novas creches e escolas;
  • 10,5 milhões de euros para a abertura de novos centros de saúde;
  • 3 milhões de euros para a criação de 29 estações Gira e disponibilização de mais 1.000 bicicletas;
  • 17 milhões de euros para parques dissuasores da EMEL;
  • 60 milhões de euros para a expansão da rede de elétricos;
  • 109 milhões de euros para a renovação da frota de autocarros da Carris;
  • 15,8 milhões de euros para passes gratuitos para idosos e estudantes até 23 anos;
  • 134 milhões de euros para a construção de túneis para o Plano Geral de Drenagem de Lisboa;
  • 45 milhões de euros para a cultura: 1,6 milhões para os Arquivos da Cidade; 1,9 milhões para o Parque Mayer; 2 milhões para “um teatro em cada bairro”; 2 milhões para a Biblioteca Lobo Antunes; 3 milhões para o espaço Atlântida Alberto Manguel e 6 milhões para a reconversão do Teatro Aberto;
  • 68 milhões de euros para a higiene urbana: contratação de mais 200 trabalhadores e compra de 18 viaturas;
  • 7,3 milhões de euros para câmaras de vigilância;
  • 3,3 milhões de euros para a compra de viaturas para o Regimento de Sapadores dos Bombeiros de Lisboa;
  • Contratação de 50 agentes da Polícia Municipal e 75 bombeiros;
  • 37 milhões de euros para o Hub Azul, na Doca de Pedrouços, um “espaço para acolher empresas na área do mar e da biotecnologia”;
  • 2 milhões de euros para a Fábrica de Unicórnios.

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