Ligação entre cais e terminal intermodal de Campanhã no Porto depende de estudos
"A solução a implementar e possível data para a abertura está dependente dos estudos de viabilidade técnica que estão a ser desenvolvidos e que se encontram em fase de conclusão", diz IP.
A abertura das passagens entre os cais ferroviários da estação de Campanhã, no Porto, e o terminal intermodal, inaugurado há mais de um ano, está dependente de “estudos de viabilidade técnica“, segundo a Infraestruturas de Portugal (IP).
“A solução a implementar e possível data para a abertura está dependente dos estudos de viabilidade técnica que estão a ser desenvolvidos e que se encontram em fase de conclusão”, pode ler-se numa resposta da Infraestruturas de Portugal (IP) a questões da agência Lusa.
No dia 21 de agosto foram concluídas as obras da passagem inferior entre o Terminal Intermodal de Campanhã, as estações de metro e comboio e o terminal de autocarros urbanos (STCP e Gondomarense).
Apesar de dar ligação à estação de comboio, nomeadamente através do Terminal Minho e Douro na linha 16, a passagem inferior pedonal poderia dar acesso direto a mais linhas ferroviárias, mas os acessos às linhas 2/3, 4/5, 6/7 e 8/9, visíveis ao longo da passagem inferior, ficarão fechados.
Não obstante, estes acessos às passagens inferiores Norte servirão o futuro edifício de passageiros a construir no âmbito do projeto da alta velocidade e cujos estudos conceptuais estão a ser desenvolvidos em articulação com o plano de urbanização de Campanhã liderado pelo município.
Apenas estão abertos os espaços para a instalação de elevadores e escadas, mas não há qualquer infraestrutura concluída, ao contrário do que acontece nos acessos às linhas 1/11, 12/13 e 14/15, em que existem elevadores e escadas rolantes, mas não estão a funcionar.
“Não obstante, estes acessos às passagens inferiores Norte servirão o futuro edifício de passageiros a construir no âmbito do projeto da alta velocidade e cujos estudos conceptuais estão a ser desenvolvidos em articulação com o plano de urbanização de Campanhã liderado pelo município”, respondeu a IP à Lusa.
A sinalética da IP espalhada pela estação de Campanhã não indica que os acessos das linhas 1/11, passíveis de serem os mais utilizados por quem usa o comboio, estão fechados, constatou a Lusa no local.
A Lusa questionou ainda a Metro do Porto acerca da ausência de sinalética nos cais que identifique claramente o Terminal Intermodal de Campanhã, e fonte oficial da empresa adiantou à Lusa que “será instalada uma sinalética a indicar o terminal intermodal“, no âmbito de uma reformulação de “toda a sinalética” na rede a “ser feita até final do ano”.
Em março de 2022, a IP referiu não ter previstas obras nas plataformas da estação ferroviária de Campanhã nem ligação à nova passagem inferior que a liga ao Terminal Intermodal. Fonte da empresa pública que gere as infraestruturas ferroviárias disse então à Lusa que o acesso à passagem inferior norte seria “assegurado pela zona do Terminal Minho Douro, à semelhança do que já é efetuado”.
À data, a Câmara Municipal do Porto também tinha referido que “a intervenção, ao nível de ligações verticais entre a passagem inferior pedonal norte e as plataformas ferroviárias referidas, é da responsabilidade da IP Património”.
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