Universidade Católica tem novo centro de investigação

O Católica Biomedical Research Centre, sediado no campus do Instituto Gulbenkian de Ciência em Oeiras, tem como objetivo promover a saúde através da ciência fundamental.

A Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa (FM-UCP) vai inaugurar, esta terça-feira, um novo centro de investigação. O Católica Biomedical Research Centre (CBR), instalado no campus do Instituto Gulbenkian de Ciência, em Oeiras, tem como objetivo promover a saúde através da ciência fundamental.

O novo centro irá “desenvolver investigação biomédica fundamental, multidisciplinar e orientada pelos interesses dos seus investigadores”, avança Pedro Simas, diretor do Católica Biomedical Research Centre, citado em comunicado.

O diretor do centro destaca ainda a aposta em “investigadores talentosos que combinam tecnologias inovadoras que unem medicina, biologia e engenharia, com o objetivo de entender sistemas complexos e encontrar soluções para os desafios sociais atuais e futuros, quer em termos de saúde humana quer do planeta”.

O CBR está inserido num ecossistema que aspira promover a saúde humana, através de investigação e inovação no ensino e na prática médica. O diretor da Faculdade de Medicina, António de Almeida, refere que, “para formar os médicos para a medicina do futuro, com uma cultura inquisitiva e crítica, é essencial o domínio do método científico e uma estreita colaboração com os investigadores”.

Segundo a reitora da Universidade Católica Portuguesa, Isabel Capeloa Gil, “o CBR constitui um contributo para a competitividade em ciência de Portugal e foi criado para fazer a diferença”.

O CBR conta já com oito grupos de investigação liderados pelos investigadores Cláudio Franco, Luís Teixeira, Maria João Amorim, Raquel Oliveira, Pedro Simas, Sara Silva Pereira, José Lourenço e João Raimundo. Os investigadores do CBR estudam os mais diversos aspetos da biomedicina, desde infeção e imunidade, epidemiologia, angiogénese, regulação da expressão de genes e a divisão celular, entre outros.

Os atuais investigadores têm financiamento nacional e internacional competitivo, nomeadamente de vários programas da Comissão Europeia (incluindo várias bolsas do European Research Council), da Fundação La Caixa, dos National Institutes of Health dos Estados Unidos da América e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Num período de dez anos, o CBR espera reunir um total de 20 investigadores principais.

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