Casal de Felgueiras monta rede de 11 supermercados no Norte com 183 trabalhadores

Mercadinhos Adriano passou em três décadas de um pequeno minimercado para uma cadeia com 11 estabelecimentos nos distritos do Porto, Braga e Vila Real, faturando 32 milhões de euros.

Adriano Silva e Isabel Macedo conheceram-se a trabalhar num pequeno supermercado em Felgueiras em 1986. Apaixonaram-se, casaram e ergueram uma cadeia de supermercados, a Mercadinhos Adriano, que atualmente soma onze espaços em três distritos (Porto, Braga e Vila Real), emprega 183 pessoas e fatura 32 milhões de euros. Para o próximo ano, a empresa familiar vai investir três milhões de euros na renovação de duas lojas.

Na altura, os patrões de Adriano Silva e Isabel Macedo tinham, além do minimercado, uma fábrica de camisas em Felgueiras. Um dia, os patrões que “já estavam com idade avançada”, desafiaram o casal a ficar com o projetos do minimercado com a condição de casarem. Uma forma de garantir que esta aliança fosse o impulso para “fazer prosperar o negócio”.

André Silva, filho de Adriano Silva e Isabel Macedo, conta que os “pais já tinham ideias de casar” e que a condição acabou por ser “mais um impulso” para o matrimónio. O desafio foi aceite e Adriano Silva e Isabel Macedo casam em 1990 e, um ano depois, assumem a gestão do minimercado.

O filho dos fundadores conta que “rapidamente os pais se aperceberam que o minimercado era muito pequeno, perante o sucesso que estava a ter”. Passados três anos de assumiram a gestão, o casal decidiu comprar uma loja no rés-do-chão de um prédio que ainda estava em construção mesmo ao lado do pequeno minimercado.

Adriano Silva e Isabel Macedo, fundadores da Mercadinhos AdrianoMercadinhos Adriano

Depois da obra concluída, em 1995, o casal abre um novo espaço na Rua Vasco da Gama, em Felgueiras. “A abertura foi um sucesso, na altura não existiam grandes superfícies e para os felgueirenses o espaço já era considerado uma grande superfície, mesmo não sendo porque na altura só tinha 300 metros quadrados”, conta André Silva, em declarações ao ECO/Local Online.

Ao lado foi construído um prédio gémeo e o casal voltou a comprar uma nova loja do rés-do-chão para ampliar o espaço que passou a contar com uma área total de 600 metros quadrados. “A partir daí foi bombástico porque o supermercado começou a ficar muito conhecido, os meus pais começaram a comprar produtos em grande quantidade e a ter os primeiros veículos de trabalho”, explica o filho dos fundadores que é um dos responsáveis pelo grupo Mercadinhos Adriano.

Em 2011, abrem mais quatro supermercados, em Lagares, Braga, Póvoa do Lanhoso e Vieira do Minho. Três anos depois abrem mais um supermercado em Arco de Baúlhe. Não ficam por aqui e abrem em 2016 em Mondim de Bastos e Fafe, e em 2019 em Lameiro Morto e Mesão Frio.

Aposta na renovação de espaços

No final do ano passado, a Mercadinhos Adriano inaugurou a sede em Felgueiras, que era a antiga fábrica têxtil da Bouça. Com uma área total de dois hectares, o empreendimento preservou a fachada e a chaminé da antiga fábrica. Além do supermercado, o edifício engloba ainda o centro logístico e os serviços administrativos da Mercadinhos Adriano. Conta ainda com uma galeria comercial com 20 lojas, sendo que a maioria já está ocupada.

Para o próximo ano está nos planos da empresa familiar investir três milhões de euros na renovação dos espaços, sendo que um milhão de euros será destinado à renovação da primeira loja que o casal abriu na Rua Vasco da Loja em 1995. Os restantes dois milhões de euros serão usados para deslocar a loja de Vieira do Minho para umas novas instalações na mesma zona, mas mais moderna.

André Silva, filho dos fundadores da Mercadinhos AdrianoMercadinhos Adriano

“A ideia passa por fechar temporariamente a loja na rua Vasco da Gama (que é a mais antiga), durante aproximadamente um mês e fazer a renovação de raiz, enquanto a loja de Vieira do Minho será construída num local novo, mesmo ao lado da atual. A ideia é fechar a loja “velha” num dia e abrir a nova no dia seguinte, sem nunca fechar”, diz André Silva que abraçou o projeto familiar aos 18 anos e que diz estar “completamente comprometido” em levar para frente o projeto que os pais construíram no Norte do país.

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