IPCA constrói complexo de 20 milhões em Barcelos com área de investigação, residência e auditório
Está prevista para 2025 a abertura de uma segunda residência, integrada no complexo B-CRIC, já em construção no campus do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, com capacidade para mais 133 camas.
O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), com sede em Barcelos, vai ter um novo complexo que inclui uma residência de estudantes com capacidade para 133 camas, um edifício dedicado à investigação e inovação, e um auditório com 500 lugares sentados. O complexo B-CRIC (Barcelos Collaborative Research and Innovation Center) já está em construção, representa um investimento superior a 20 milhões de euros e estará concluído em junho do próximo ano.
“O complexo integra quatro corpos distintos: o VIC-CCTV-|Valorization and Innovation Center – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia a instalar na antiga casa da Quinta do Patarro, o Barcelos Collaborative Research and Innovation Center (B-CRIC), edifício com quatro pisos, onde ficará toda a atividade de investigação do IPCA, uma residência de estudantes com 133 camas, um auditório com capacidade para 500 pessoas, ligação ao atual campus do IPCA, tendo como data de conclusão prevista junho de 2025″, esclarece ao ECO/Local Online, o IPCA.
Esta segunda residência de estudantes, integrada no complexo B-CRIC, conta com uma área bruta de 2.985 metros quadrados e destina-se a estudantes bolseiros deslocados, e a alunos nacionais não bolseiros, estrangeiros e internacionais, além de investigadores, de acordo com informação partilhada pelo IPCA.
Destas 132 camas, 36 são de tipologia de quartos com copa vocacionados para Investigadores e outras 94 camas inserem-se na tipologia de quartos sem copa destinados a estudantes do politécnico. A residência também estará equipada com duas camas em quartos adaptados a pessoas com mobilidade condicionada.
O IPCA adianta que ainda está prevista a criação de uma nova rede de percursos pedonais e áreas de estar em toda a extensão do prado de transição e envolvente à linha de água, promovendo a acessibilidade pedonal e ciclável entre o Campus e a nova infraestrutura.
O complexo B-CRIC tem o valor de 20,7 milhões de euros sem IVA, dos quais 4,3 milhões são financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), 4,2 milhões de euros pelo SKILLS BOOST 2025@IPCA – IMPULSO JOVENS STEAM e 5,6 milhões de euros pelo SKILLS BOOST 2025@IPCA – IMPULSO ADULTOS. O remanescente é proveniente de receitas próprias do IPCA.
O consórcio NVE Engenharias e a Costeira – Engenharia e Construção foram as empresas selecionadas para avançar com esta empreitada, implementada nos terrenos da Quinta do Patarro, na freguesia de Vila Frescainha S. Martinho e com uma área de cerca de 33 mil metros quadrados.
Primeira residência com 62 camas já foi inaugurada
Recentemente, o IPCA inaugurou a primeira residência de estudantes, com capacidade para 62 camas destinada a estudantes carenciados. Localizada na Rua do Aldão, em Vila Frescainha S. Martinho, em Barcelos, a 200 metros do campus, este espaço contou com um financiamento de cerca de dois milhões de euros, no âmbito do PRR. Contas feitas, com estas duas residências o IPCA passará a disponibilizar 195 camas em Barcelos.
A presidente do Politécnico do Cávado e do Ave, Maria José Fernandes, sublinhou, citada em comunicado, a “importância de mais este dia histórico, já que o Politécnico do Cávado e do Ave era a única instituição do ensino superior em Portugal sem residência universitária”.
Mário Constantino Lopes, presidente da Câmara Municipal de Barcelos, mostrou-se bastante agradado pelo facto da cidade ter agora uma residência de estudantes, já que “o desenvolvimento do IPCA é diretamente proporcional ao desenvolvimento da cidade”, permitindo que mais jovens “possam permanecer em Barcelos, e contribuir para o seu desenvolvimento”.
Este projeto das residências para estudantes está inserido no Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior – Disponibilização de alojamento para estudantes do Ensino Superior a custos acessíveis, através da intervenção em 15.000 camas até 2026.
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