Tribunal de Contas autoriza município de Coimbra a pedir 10,5 milhões de euros à CGD
Tribunal de Contas deu visto para município de Coimbra contrair empréstimo à banca de 10,5 milhões de euros para avançar com investimentos no concelho.
A Câmara Municipal de Coimbra obteve o visto do Tribunal de Contas (TdC) para pedir um empréstimo à banca, no valor de 10,5 milhões de euros, para financiar um conjunto de novos projetos e outros em curso, “cuja dotação definida se verifica insuficiente”, avança a autarquia liderada por José Manuel Silva.
“Desta forma será possível avançar com a aquisição de imóveis na Baixa para acolher empresas e fazer residências para estudantes, a ampliação e requalificação da Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) da Conchada, a construção do novo Arquivo Municipal ou a requalificação do edifício dos Paços do Concelho”, descreve o município.
O empréstimo de 10,5 milhões de euros será pago durante 20 anos à Caixa Geral de Depósitos (CGD) e destina-se a financiar a construção do novo Arquivo Municipal de Coimbra, orçado em 3,5 milhões de euros, assim como a reabilitação e a ampliação da Escola do 1º CEB da Conchada, num investimento na ordem dos 1,2 milhões de euros.
A aquisição de três imóveis na Baixa de Coimbra: um para instalação de empresas (600 mil euros) e os outros dois prédios (cerca de 600 mil euros) que farão parte de um quarteirão de residências para estudantes, com sala de estudos aberta 24 horas, também fazem parte deste pacote de investimentos.
Estão igualmente previstas neste bolo financeiro as empreitadas de estabilização de taludes na Estrada de Coselhas (1,4 milhões de euros) e da encosta poente do Convento São Francisco/Calçada de Santa Isabel (mais de 1,9 milhões de euros). A reabilitação dos Paços do Concelho, na ordem dos 740 mil euros, é outra das intervenções previstas pela autarquia.
A contratação deste empréstimo foi aprovada em reunião do Executivo e da Assembleia Municipal, em julho de 2023.
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