Futura residência universitária de Braga terá 750 camas a custos controlados. Custa 25,5 milhões de euros
A futura residência universitária tem um prazo de execução de 400 dias e uma área de construção próxima dos 15 mil metros quadrados. Integra-se na "nova geração de edifícios inovadores".
Num investimento de 25,5 milhões de euros, a futura residência universitária de Braga na antiga fábrica de sabonetes Confiança, com 750 camas a custos controlados, estará concluída no primeiro trimestre de 2026. Este é um projeto estratégico para o município para responder às necessidades de alojamento estudantil e um significativo contributo para a reabilitação urbana.
“A nível nacional, este projeto é o maior na quantidade de quartos e capacidade de alojamento de estudantes, mas também do ponto de vista económico regista o maior envelope financeiro disponibilizado para residências universitárias”, sublinhou o autarca Ricardo Rio, durante a assinatura do contrato da empreitada com o Grupo Casais.
Para o presidente de câmara, esta é uma infraestrutura “absolutamente estruturante a nível nacional e crucial a nível local”. Aliás, justifica, “o montante que está previsto investir neste projeto é superior, no seu conjunto, aos projetos de reabilitação do Fórum Braga, Mercado Municipal, Parque Desportivo da Rodovia, construção do Quartel de Bombeiros e reabilitação da Pousada da Juventude”.
É um projeto absolutamente estruturante a nível nacional e crucial a nível local.
Financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito de uma candidatura ao Programa Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES), o futuro espaço conterá quartos duplos, individuais e triplos, salas de estudo, cozinhas, espaços de refeições e de convívio. A empreitada tem um prazo de execução de 400 dias e uma área de construção próxima dos 15 mil metros quadrados.
O complexo reservará ainda espaço para um museu e uma loja venda de produtos da antiga Fábrica Confiança. “Vai garantir a salvaguarda da dimensão patrimonial do edifício e criar novas dinâmicas de interação com a zona envolvente”, destaca a autarquia num comunicado.
A fábrica foi inaugurada em 1921, e produziu perfumes e sabonetes até 2005. A câmara de Braga adquiriu o edificado em 2012 por 3,6 milhões de euros.
Para o CEO do Grupo Casais, António Carlos Rodrigues, a futura residência universitária “representa um exemplo de vanguarda na construção sustentável, integrando-se na nova geração de edifícios inovadores”. Exemplo disso é a utilização do “sistema híbrido CREE, que combina madeira e betão para maximizar a sustentabilidade, aliando eficiência energética a uma pegada de carbono reduzida”, detalha. Acresce a utilização da tecnologia Digital Twin, que possibilita a gestão inteligente e otimizada do edifício.
O projeto da nova residência envolve ainda a Universidade do Minho e o Instituto Politécnico do Cávado e Ave.
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