Marcelo sublinha papel dos privados para aguentar o investimento depois do efeito dos fundos europeus

Para Marcelo, "é evidente que com a passagem da pandemia a endemia, a reconstrução económica acelera", tanto no investimento público e como no social, mas, acima de tudo, dos privados".

O Presidente da República sublinhou o papel dos investidores privados para “aguentar” o aumento do investimento, após o efeito dos fundos europeus.

Reconhecendo que o investimento vai subir à boleia do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), até 2026, e do próximo quadro comunitário de apoio, o Portugal 2030, até 2027, Marcelo Rebelo de Sousa frisou que “a questão é aguentar essa subida nos anos seguintes”, sendo para isso fundamental “o papel dos privados”.

O Chefe de Estado, em declarações transmitidas pela TVI 24, em Celorico de Bastos, recusou fazer qualquer comentários sobre as eleições autárquicas ou sobre o círculo eleitoral onde vota ou sobre as medidas a adotar no âmbito da pandemia de coronavírus, tendo em conta a reunião dos especialistas que se realiza terça-feira no Infarmed. “Como se quebram as bolhas? Quem decidir terá de decidir”, disse Marcelo chutando para o Governo qualquer decisão sobre o rumo a seguir tendo em conta a evolução da pandemia.

Para Marcelo, “é evidente que com a passagem da pandemia a endemia, a reconstrução económica acelera”, tanto no investimento público e como no social, mas, acima de tudo, dos privados”. “Vão ser os privados — as micro, pequenas e médias empresa — que terão um papel fundamental em 2022 e 2023″, acrescentou o Presidente da República.

Replicando os dados que o próprio primeiro-ministro sublinhou no debate do Estado da Nação, o Chefe de Estado sublinhou que “o investimento já está a recuperar, correspondendo a 92% de todo o ano de 2019”, o que quer dizer que “o investimento, quer nacional quer internacional, está a chegar”. Um sinal que traduz o facto de que “há várias coisas que estão a acontecer em Portugal”, que as pessoas não se dão conta: “houve setores que não pararam, como a construção, outros confinaram brevemente, como a indústria que exporta”.

A combinação dos fundos europeus do Quadro Financeiro Plurianual e do Next Generation EU permitirá a Portugal aceder a um volume de cerca de 50 mil milhões de euros no período de 2021 a 2029, considerando apenas as subvenções, ou seja, as verbas a fundo perdido.

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