O Novo Banco está renovar a sua imagem, como o ECO avançou em primeira mão, e vai apresentar a sua nova identidade aos trabalhadores na próxima sexta-feira. Depois, na segunda-feira seguinte, as mudanças vão ser reveladas publicamente.
O banco liderado por António Ramalho enviou uma mensagem aos clientes a avisar que os balcões irão ter um horário de funcionamento reduzido no dia 22 de outubro.
Porquê? “É um dia muito importante para o Novo Banco”, adianta a nota enviada esta semana aos clientes. “É o dia em que todos os colaboradores vão conhecer em primeira mão a nova imagem do banco. Uma imagem que resultou da participação de todos os colaboradores através da voz de cada um”, acrescenta.
Nesse dia, os balcões dos distritos de Lisboa e Setúbal vão encerrar o atendimento das caixas às 12h00 e o atendimento aos clientes encerra às 15h00.
Quanto aos restantes balcões do país, o atendimento das caixas encerra às 12h00 e o atendimento a clientes às 13h00.
Só na segunda-feira seguinte é que a nova imagem será revelada aos clientes, através de todos os canais do banco, sendo que a rede de balcões retomará o horário normal de funcionamento, de acordo com a instituição.
A nova imagem surge no ano em que o Novo Banco se prepara para ter finalmente lucros, naquilo que o CEO pretende que seja o virar de página da instituição, depois de anos a fio de prejuízos (e pedidos de dinheiro polémicos ao Fundo de Resolução) e de multiplicação de casos que beliscaram a perceção pública do banco.
"Queremos voltar a ser um banco novo: queremos consolidar a nossa trajetória de rentabilidade, queremos voltar a uma rota de crescimento, queremos assumir plenamente esta nova fase de renascimento.”
No início de setembro, António Ramalho enviou uma mensagem aos trabalhadores a dar conta do processo de renovação de imagem para a nova fase do “renascimento” do banco que nasceu da resolução o BES, em agosto de 2014. “Queremos voltar a ser um banco novo: queremos consolidar a nossa trajetória de rentabilidade, queremos voltar a uma rota de crescimento, queremos assumir plenamente esta nova fase de renascimento”, disse aos trabalhadores.
As contas do semestre já mostram lucros de 138 milhões de euros (contra prejuízos de mais de 500 milhões na primeira metade do ano passado) e António Ramalho conta fechar o ano no verde.
Além da renovação da imagem, o banco prepara-se para deixar a sede na Avenida da Liberdade e mudar-se para o Tagus Park, em Oeiras, onde já tem os serviços de informática.