Ecocentro de Cantanhede recolhe 824 toneladas de resíduos para reciclar em cinco meses

  • Lusa
  • 10 Agosto 2022

O Ecocentro Municipal de Cantanhede recolheu 824 toneladas de resíduos para reciclagem e valorização, entre fevereiro e junho; mais 18% em relação ao que estava previsto.

“A partir do mês de fevereiro e até junho, inclusive, nós recolhemos 824 toneladas [de resíduos para reciclagem e valorização].Portanto, nestes meses já ultrapassámos o que estávamos a prever inicialmente”, disse, à agência Lusa, o presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento Económico e Social de Cantanhede (Inova), Idalécio Oliveira.

A Câmara Municipal de Cantanhede inaugurou o Ecocentro Municipal, no mês de fevereiro, que está preparado para receber e separar por tipologia 696,89 toneladas por ano. Os resíduos do mês de fevereiro foram acumulados e transferidos para o ecocentro, aquando da sua inauguração, tendo, por isso, sido contabilizados no total daqueles cinco meses.

Não estávamos a contar [em recolher 824 toneladas nestes meses]. Tínhamos uma previsão diferente que era a que existia no projeto. É um excelente resultado”, frisou.

De acordo com a Inova, o ecocentro municipal recebeu 824 toneladas de resíduos para reciclagem e valorização. Só 335 toneladas dizem respeito a resíduos verdes (provenientes da manutenção de jardins, como relva, troncos ou folhas) para biomassa. “Essa recolha de verdes resulta um pouco da recolha semanal que nós estamos a fazer, porta a porta, todas as semanas”, salientou Idalécio Oliveira.

Foram ainda recolhidas 61 toneladas de papel e cartão, 62 toneladas de madeiras velhas e 26 toneladas de metais.

Foi possível recolher 5,3 toneladas de óleos alimentares usados, cuja receita reverte para a Associação Portuguesa de Pais e Amigos Do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) e 33,5 toneladas de equipamentos elétricos e eletrónicos, cuja receita reverte para os Bombeiros Voluntários de Cantanhede. Já o ecocentro móvel, de janeiro a abril recolheu 3,15 toneladas de resíduos de pequena dimensão.

Idalécio Oliveira, questionado pela Lusa acerca da causa deste aumento, considerou que ele se deve à forma como as pessoas “estão a encarar onde colocam os seus resíduos”, estando a levá-los para o ecocentro. Outra das razões passa pelo trabalho que tem sido feito pela empresa, através da recolha dos resíduos verdes, semanalmente, e ainda da recolha de resíduos que são colocados fora dos contentores.

O responsável deu ainda nota de que a Inova já ganhou selos de qualidade e prémios de excelência, nesta matéria da recolha de resíduos; o que quer dizer que estes resultados vão “ajudar bastante [a empresa] a voltar a estar nos lugares cimeiros nacionais”.

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