É “imperativo” plano estratégico Famalicão.30
Mário Passos diz que plano estratégico de Famalicão até 2030 é "imperativo para a boa gestão autárquica do município, e o crescimento e desenvolvimento de um território".
“Um absoluto imperativo para a boa gestão autárquica do município, e o crescimento e desenvolvimento de um território que, nos últimos anos, se reafirmou como um dos mais importantes do país e se afirmou do ponto de vista internacional”. Foi desta forma que o líder da autarquia famalicense, Mário Passos, começou por descrever o plano estratégico do município até 2030.
Durante a conferência conjunta com o ECO/Local Online, alinhada na temática “Famalicão.30 – Estratégia de Desenvolvimento de Vila Nova de Famalicão para o período 2022-2030”, Mário Passos avisou, contudo, que o plano “não é uma receita mágica”, mas sim, “uma visão coletiva do futuro que se quer construir”.
No horizonte do município está, assim, sustentou Mário Passos, “tornar Vila Nova de Famalicão num território cada vez mais coeso, diverso, assim como tecnoindustrial, mais competitivo e circular pela reincorporação de recursos, que acompanha os desafios emergentes da transição industrial-verde-digital”.
A estratégia está alinhada na sustentabilidade, mediante o posicionamento e desenvolvimento de um território sustentável do ponto de vista social, ambiental e económico. “Estes três pilares são essenciais para o presente e o futuro de Vila Nova de Famalicão, porque sem eles a coesão social, a qualidade de vida e o crescimento estarão comprometidos”, elucidou.
“Para atingirmos o maior nível de sustentabilidade possível, definimos dois programas farol: um com incidência na questão climática com medidas concretas, tendo em vista a neutralidade carbónica; e um outro com incidência na questão demográfica, porque sem pessoas não há futuro”, resumiu Mário Passos.
Outro grande objetivo é “criar as melhores condições para reter a população de Vila Nova de Famalicão, mas simultaneamente com capacidade para atrair novos residentes“.
Para atingirmos o maior nível de sustentabilidade possível, definimos dois programas farol: um com incidência na questão climática com medidas concretas, tendo em vista a neutralidade carbónica; e um outro com incidência na questão demográfica, porque sem pessoas não há futuro.
Por tudo isto, Mário Passos lançou o desafio: “Como desejaríamos que fosse Famalicão em 2030?”. Para logo explicar que a resposta está num “documento estruturante e definidor [denominado Famalicão.30] que respeita os compromissos eleitorais, e alinha a estratégia municipal com as prioridades e recursos das estratégias internacionais e nacionais, nomeadamente os objetivos de desenvolvimento”.
Para levar a bom porto este documento foram precisos meses de trabalho. “Durante todo o processo, juntámos a visão ambiciosa dos famalicenses para o futuro da nossa comunidade com as grandes prioridades locais, nacionais e internacionais”, conta o autarca. Este périplo culminou com a identificação das grandes áreas de oportunidades, de financiamento e de suporte à ação.
“Este plano estratégico assume-se como dinâmico, ágil, permanentemente suscetível de novas atualizações que os tempos o exijam”, sublinha o edil, lembrando que a autarquia tem vindo a “reforçar o posicionamento do concelho como um dos mais exportadores do país e um dos que mais contribui para o equilíbrio da balança comercial nacional e um dos mais geradores de Valor Acrescentado Bruto”.
Em entrevista ao ECO, Mário Passos revelou que Vila Nova de Famalicão registou “um valor de exportações superior a dois mil milhões de euros“, segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
A liderar a autarquia de um concelho com um forte ADN empresarial, Mário Passos destacou ainda o facto de Vila Nova de Famalicão ser “um dos municípios do país que melhor aproveita as oportunidades abertas pelos fundos comunitários”. Aliás, notou, “não é por acaso que passa de um município orgulhosamente ostentador da chancela Made In Famalicão para um município ainda mais orgulhoso da chancela Created In Famalicão”.
O autarca explicou ainda que “este desenvolvimento tem de ser definido e alicerçado nas potencialidades de um território”, adiantando que o município aposta em cinco agendas com os motes integrador, qualificado, dinâmico, ecológico e Famalicão participativo.
Autarca pede a Costa novo paradigma para escolas profissionais
À margem desta conferência e durante uma visita à têxtil Riopele, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova Famalicão solicitou ao primeiro-ministro António Costa um “novo paradigma para as escolas profissionais”. Defendeu, por isso, a necessidade da criação de uma nova geração de escolas profissionais que ajuste os conteúdos e as práticas educativas às exigências contemporâneas das empresas.
António Costa concordou com Mário Passos, avançando que vão ser criados cerca de 300 centros novos tecnológicos nas escolas profissionais por via do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) já como resposta a essa exigência.
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