CIM Tâmega e Sousa avança com plano contra incêndios florestais em áreas de risco

CIM Tâmega e Sousa está a instalar redes de defesa nas áreas consideradas de média e de muito alta perigosidade a incêndios florestais, nas florestas de Amarante, Baião e Cinfães.

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa está a implementar um projeto para a defesa da floresta contra os incêndios, envolvendo um total de 385 mil euros. O grosso do investimento engloba a instalação de redes de defesa em cerca de 635 hectares de floresta dos concelhos de Amarante, Baião e Cinfães, com áreas classificadas como de média e de muito alta perigosidade a incêndios florestais.

No âmbito desta operação preventiva, o projeto da CIM tem a postos três dezenas de elementos das Brigadas de Sapadores Florestais do Tâmega e Sousa, para “avaliar e executar as necessidades de intervenção nas redes de defesa da floresta, entretanto instaladas”. Em causa estão trabalhos de silvicultura preventiva — executados em parceria com os Gabinetes Técnicos Florestais dos 11 Municípios da CIM do Tâmega e Sousa e com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) –, assim como ações de fogo controlado.

Segundo a CIM Tâmega e Sousa, o objetivo é “criar várias barreiras de progressão aos incêndios florestais, diminuindo a carga de combustível e sua continuidade, criando-se locais de oportunidade para o apoio ao combate a incêndios florestais”.

Diminuir a superfície percorrida por grandes incêndios, permitindo e facilitando uma intervenção direta de combate na frente de fogo ou nos seus flancos” é um dos principais propósitos do projeto.

Criar várias barreiras de progressão aos incêndios florestais, diminuindo a carga de combustível e sua continuidade, criando-se locais de oportunidade para o apoio ao combate a incêndios florestais.

Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa

Outro dos trunfos desta iniciativa da CIM consiste na redução dos efeitos da passagem de grandes incêndios, “protegendo, de forma passiva, vias de comunicação, infraestruturas, zonas edificadas e povoamentos florestais de valor especial. Assim como o isolamento de focos potenciais de ignição de incêndios.

Apoiado por fundos comunitários, através do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial do Tâmega e Sousa — que termina este ano e foi firmado já em 2016 com um envelope financeiro de 78 milhões de euros –, este projeto inclui ainda um programa de sensibilização e educação florestal para crianças e jovens.

Esta iniciativa insere-se no âmbito da estratégia CIM Tâmega e Sousa com vista ao desenvolvimento, valorização e coesão deste território constituídos por 11 municípios.

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