Porto Seco da Guarda fica pronto em abril com ligação ferroviária ao porto de Leixões

Obra promovida pela APDL foi adjudicada por perto de 3,8 milhões de euros à Edivalor, com um prazo de conclusão de nove meses. Trabalhos arrancaram esta semana.

Já arrancaram esta semana os trabalhos para a implementação do Porto Seco da Guarda, considerada a primeira infraestrutura deste género em Portugal e que deverá estar pronta em abril do próximo ano.

É que a obra promovida pela APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, que foi adjudicada há poucas semanas por perto de 3,8 milhões de euros à Edivalor, tem um prazo de conclusão de nove meses.

Os trabalhos envolvem a extensão das vias-férreas para acomodar comboios de mercadorias com 750 metros de comprimento, a execução de um parque para depósito e movimentação de mercadorias com cerca de 30.000 metros quadrados, dois edifícios de apoio às operações, infraestruturas para controlo de acessos e videovigilância, e arranjos urbanísticos como barreiras acústicas e interligação com a ciclovia.

Foi em dezembro de 2021 que o Conselho de Ministros reconheceu a este projeto o estatuto de primeiro Porto Seco do país, transferindo a gestão do terminal ferroviário de mercadorias da Guarda para a APDL para transformar a cidade “numa âncora logística fundamental no interior do país” e fortalecer a ligação de carga aos portos do Atlântico e Espanha através da ferrovia.

Em comunicado, a administração portuária liderada por João Neves frisa que este projeto potencia o “aumento do hinterland do porto de Leixões, ampliando significativamente a sua área de captação de carga”, ao passo que a ligação da Guarda ao terminal marítimo vai “dinamizar a economia da região, ao facilitar os processos de importação e exportação do tecido empresarial”.

“Ao incentivar o transporte de mercadorias através da ferrovia, a APDL está igualmente a promover uma logística mais sustentável uma vez que, o transporte ferroviário emite nove vezes menos de dióxido de carbono que o transporte rodoviário e um único comboio de mercadorias pode transportar o equivalente a cerca de 80 camiões”, destaca a APDL.

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