Apoios só chegam ao terreno com boas candidaturas, alerta Ana Abrunhosa

  • Lusa e ECO
  • 8 Novembro 2022

“Os recursos só vêm para o território se soubermos apresentar boas candidaturas”. Para isso, “temos que muitas vezes nos associar para apresentar candidaturas vencedoras", disse a ministra.

A ministra da Coesão Territorial afirmou esta terça-feira que o país “vive um momento único” de disponibilidade de fundos comunitários, mas alertou que os recursos só chegam aos territórios, se souberem “apresentar boas candidaturas”.

“O momento desta discussão é muito importante. Vivemos um momento único de disponibilidade de fundos comunitários. E, esses fundos dão privilégio a projetos como o InovCluster e que ajudem as empresas a serem mais competitivas, a desenvolver produtos de maior valor acrescentado”, disse Ana Abrunhosa, na sessão de abertura do InovFood Summit’22, em Castelo Branco.

A ministra realçou que se há território onde o setor agroalimentar, em todas as suas vertentes, faz sentido é em Castelo Branco. “Temos os que produzem, os que refletem, os que pensam (quer no Instituto Politécnico de Castelo Branco, quer na Universidade da Beira Interior) e o InovCluster tem tido a capacidade de trazer para o território outras instituições de ensino superior que estudam estas temáticas há muitos anos”, frisou.

A responsável disse que o Portugal 2020 está em fase de conclusão e que o Portugal 2030 vai ser iniciado, mas alertou que “os recursos só vêm para o território se soubermos apresentar boas candidaturas”. Para isso, “temos que muitas vezes nos associar para apresentar candidaturas vencedoras. É fundamental que nos capacitemos. E o InovCluster tem um papel muito importante de capacitação”.

Ana Abrunhosa reforçou a ideia de que a informação e o conhecimento aliados à forma como se fazem as candidaturas são fundamentais para o sucesso das mesmas e para trazer os recursos financeiros para os territórios.

“Deixo-vos aqui uma palavra de estímulo e de incentivo quer no Portugal 2030, quer no Plano de Recuperação e resiliência (PRR). Mas, sobretudo no Portugal 2030 onde a prioridade é apoiar as micro e pequenas empresas neste processo de transição energética, ambiental e na economia circular. É a grande prioridade”, sustentou.

A ministra sublinhou ainda que os programas regionais já foram submetidos à Comissão Europeia, após um ano de “intensas” negociações.

E, relembrou que tudo o que seja incorporar conhecimento, adotar novas práticas é considerado inovação e tem prioridade nos fundos europeus. “Muito em breve, teremos também disponíveis as verbas do PRR. Daremos prioridade aos projetos empresariais, daremos prioridade a estes projetos de cooperação entre a academia, laboratórios colaborativos, centros de investigação e a estas associações [InovCluster] com as empresas. Terão prioridade para nós, para não termos períodos de interregno grandes entre quadros comunitários, porque afetam muito os projetos de investimento”, sublinhou.

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