Portugal 2020 atinge taxa de execução de 82% em novembro

O campeão é o Programa Operacional Capital Humano com uma taxa de execução de 95%, seguido do Compete com 90%. No extremo oposto estão os PO da Madeira (67%) e do Algarve (71%).

O Portugal 2020 (PT2020) atingiu no final de novembro uma taxa de execução de 82%, o que significa que, no espaço de um mês, foram executados 537,8 milhões euros (2%). Assim, de acordo com os dados mensais da Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C), faltam executar 4,84 mil milhões de euros até ao próximo ano. Já a taxa de compromisso mantém-se nos 115%, o mesmo valor desde setembro.

“O Portugal 2020 atingiu, no final de novembro de 2022, uma taxa de execução de 82%, e o valor dos fundos pagos aos beneficiários totalizou 22,5 mil milhões”, lê-se na página da agência. A taxa de execução avançou dois pontos percentuais face a outubro, à semelhança do que já tinha acontecido nesse mês face a setembro.

“Foram aprovados fundos de 31 mil milhões de euros para apoiar projetos com um investimento elegível de 47,6 mil milhões de euros, traduzindo uma taxa de financiamento média de 65% sobre o investimento elegível”, acrescenta a nota explicativa da infografia mensal.

Até novembro, dos 22 mil milhões de fundos executados, o domínio temático da competitividade lidera com 6,6 mil milhões de euros, seguido do capital humano com 4,2 mil milhões e do desenvolvimento rural com 4 mil milhões. Mas em termos de taxa é o capital humano que toma a dianteira com 89% da sua dotação executada, a inovação social 87% e a competitividade 82%.

Já o valor dos fundos pagos aos beneficiários totalizou 22,5 mil milhões de euros, o que corresponde a 84% dos fundos programados no Portugal 2020.

Em termos de programas operacionais, o campeão da execução é o Capital Humano com uma taxa de execução de 95%, seguido do Compete com 90%. No extremo oposto estão os PO da Madeira e do Algarve com 67% e 71% de execução, respetivamente. O hiato em termos de execução dos PO temáticos e dos PO regionais, mantém-se com estes últimos a apresentar um pior desempenho.

Os dados revelam ainda que Portugal tinha em novembro a quinta maior taxa de pagamentos intermédios (78%) sobre o total programado, de entre os Estados-membros com envelopes financeiros acima de sete mil milhões. Desceu assim uma posição neste ranking face ao mês anterior. Por outro lado, está em sexto lugar em termos absolutos, com um valor de 21,1 mil milhões recebidos, mantendo a posição face a outubro.

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