Tribunal de Contas dá luz verde a contrato de carregamento elétrico de ferryboat de Aveiro
Tribunal de Conta deu luz verde ao contrato dos sistemas de carregamento do primeiro ferryboat 100% elétrico do país, que vai navegar na ria de Aveiro, num investimento de 1,5 milhões de euros.
Já foi concedido o visto do Tribunal de Contas ao contrato dos sistemas de carregamento do primeiro ferryboat 100% elétrico do país, que deverá navegar ainda este verão, na ria de Aveiro, entre São Jacinto e o Forte da Barra, avançou a autarquia local. Esta empreitada foi adjudicada por 1,5 milhões de euros.
“O Tribunal de Contas visou o contrato entre a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e o agrupamento de empresas constituído pela Ahlers Lindley e a ETG – Empresa de Transportes e Gestão S.A., para a execução dos sistemas de carregamento para operação do novo ferryboat 100% elétrico, na ligação entre São Jacinto e o Forte da Barra, pelo valor de 1.510.490,55 euros”, segundo o município liderado pelo social-democrata Ribau Esteves.
A execução dos sistemas de carregamento para operação do novo ferryboat 100% elétrico dependia da autorização do Tribunal de Contas. Já por ocasião da recente visita à embarcação, nos estaleiros da Navaltagus, no Seixal, o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves, referiu ao ECO/Local que a data oficial para o ferryboat Salicórnia (nome da embarcação) começar a transportar carros e pessoas dependia do visto do Tribunal de Contas ao concurso de adjudicação da execução dos sistemas de carregamento. Isto, apesar da embarcação ficar pronta em estaleiro até junho.
Os sistemas de carregamento — que ficarão situados em plataformas específicas instaladas em zona próxima aos cais de atracação do Salicórnia –, poderão ser operados por sistema automático ou manualmente.
Entretanto, a Câmara de Aveiro já adjudicou à empresa E-REDES, pelo valor de 162.030,98 euros, a empreitada de ligação à rede elétrica, nas imediações dos dois cais de atracação da embarcação, em São Jacinto e no Forte da Barra.
Esta embarcação está a ser construída pelo Grupo ETE, no seu estaleiro da Navaltagus, envolvendo um investimento municipal superior aos sete milhões de euros.
O novo ferryboat vai permitir a redução de emissões poluentes — são mais de 300 toneladas de CO2 libertadas pelo atual modelo –, diminuindo igualmente em cerca de 30% o consumo energético. O município elenca ainda como mais-valias desta embarcação os baixos níveis de ruído e o conforto para os passageiros assim como o reforço da capacidade de transporte de viaturas (+ 30%) e de passageiros (+ 90%).
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