ECO Local/Novobanco debatem os desafios económicos de Guimarães

Fortunato Frederico (Kyaia), Isidro Lobo (Jordão) e Luís Ribeiro (Novobanco) serão os protagonistas do debate agendado para 20 de abril em Guimarães. Iniciativa já passou por Viseu, Faro e Leiria.

Depois de Viseu, Faro e Leiria, chegou a vez de Guimarães ser palco do debate ECO Local/Novobanco. Nesta sessão, agendada para dia 20 de abril ,será analisada a realidade económica do concelho pertencente ao distrito de Braga e traçados igualmente os novos desafios para a região.

Esta iniciativa percorre o país para refletir sobre os desafios e oportunidades económicas das diferentes regiões. Desta vez, a conferência senta à mesa o administrador do Novobanco, Luís Ribeiro, o vereador Paulo Lopes Silva, assim como os empresários Fortunato Frederico, CEO da Kyaia — um dos maiores fabricantes nacionais do setor do calçado –, e Isidro Lobo, CEO da Jordão, um dos líderes europeus em equipamentos de refrigeração para supermercados e restauração.

Este evento vai acontecer no balcão Master do Novobanco, na cidade vimaranense. A moderação fica a cargo do diretor do ECO, António Costa.

Viseu entre a “reinvenção” e o “estrangulamento regional”

O primeiro debate ECO Local/Novobanco aconteceu em novembro de 2022, em Viseu, em torno da realidade económica e empresarial local. Na ocasião, o vice-presidente da Câmara de Viseu, João Paulo Gouveia, apontou o “desvio” de verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) como um “estrangulamento regional — porque se assiste a mais do mesmo que é o dinheiro ficar em Lisboa e no Porto, e não há nada para Viseu”. O autarca denunciou mesmo “uma castração ao desenvolvimento”.

Já o administrador do Novobanco destacou, na ocasião, que “Viseu soube reinventar-se, criar motivos de atração e desenvolver-se como polo aglutinador de toda a região, utilizando alguns aspetos diferenciadores que tem, como, por exemplo, o vinho do Dão e o enoturismo”. Para Luís Ribeiro, Viseu trilhou o seu caminho de sucesso ao conseguir “atrair empresas, investimentos e universitários”.

Faro receia incapacidade para aplicar PRR

A cidade de Faro foi a segunda a acolher o ECO Local/Novobanco, mais uma vez com o PRR a ser um dos temas centrais. O autarca Rogério Bacalhau alertou para o facto de o país não ter capacidade para o aplicar e arriscar-se a “perder uma oportunidade de desenvolvimento ao não conseguir dar uma resposta célere às candidaturas”. O social-democrata admitiu estar preocupado em relação ao risco de “derrapagem” de projetos municipais que tem em mãos.

Acérrimo defensor da regionalização e da descentralização, Rogério Bacalhau quer para Faro mais condições de mobilidade, atração e fixação de pessoas. A conferência juntou ainda à mesa os presidentes do Grupo Rolear e da empresa Metalofarense, Parreira Afonso e Luís Afonso, respetivamente.

Durante o debate foi unânime a ideia, entre os presentes, de que urge criar condições de mobilidade, atração de talento e fixação da população assim como as empresas ganharem mais dimensão e escala.

Talento é desafio para indústria em Leiria

Leiria foi a cidade que mais recentemente acolheu esta iniciativa, com destaque para a necessidade de atrair e reter talento, ainda que seja uma região com uma forte componente industrial.

O evento juntou o administrador do Novobanco, a vereadora do pelouro da Economia da Câmara Municipal de Leiria, Catarina Louro, e os empresários António Poças (Incentea) e Rui Brogueira (Respol).

Os presentes destacaram o potencial industrial da região e o fulcral papel das empresas para sustentar o modelo económico existente no terreno. Assim como a resiliência dos empresários e a capacidade de contornar as situações desafiadoras.

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