Começaram as restrições ao trânsito na zona ribeirinha de Lisboa. Conheça os percursos alternativos
O acesso à Baixa ficará condicionado a partir desta quarta-feira, 26 de abril. A 5.ª Circular surge como alternativa de mobilidade na zona ribeirinha.
As obras que decorrem em Lisboa, entre as quais a expansão da linha verde do Metro, vão condicionar o trânsito na cidade durante os próximos tempos, nomeadamente na zona ribeirinha. A partir desta quarta-feira, 26 de abril, a circulação rodoviária será interrompida ao trânsito em geral, em ambos os sentidos, entre a Av. Infante Santo e a Av. Mouzinho de Albuquerque. A autarquia não prevê ainda data para o final das restrições.
Apenas transportes públicos e trânsito local (moradores e trabalhadores) estão autorizados a circular nestas áreas. Continua, assim, a ser possível a circulação de veículos TVDE para a tomada e largada de passageiros, esclarece a autarquia no site.
O plano de mobilidade, que implicou a criação de uma 5.ª Circular e que irá mudar à medida que as obras avancem, pretende reduzir o incómodo aos residentes, empresas e visitantes.
As limitações à circulação são justificadas pelas obras de expansão da linha verde do Metro, do plano geral de drenagem na Av. da Liberdade e Santa Apolónia, da requalificação da Rua do Arsenal e topo norte da Praça do Comércio e ainda as obras resultantes da alteração dos coletores da Rua da Prata e da Av. Infante D. Henrique. Segundo a Câmara Municipal de Lisboa (CML), trata-se de “obras fundamentais para preparar a cidade para os desafios do futuro, na mobilidade, saneamento e património”.
Saiba o que muda no trânsito em Lisboa a partir desta quarta.
Percursos alternativos
Se pretende entrar ou sair de Lisboa, tenha em conta que estas obras irão condicionar o sistema de acessibilidades na cidade, nomeadamente na Av. 24 de Julho e zona ribeirinha, em ambos os sentidos, entre a Av. Infante Santo e a Av. Mouzinho de Albuquerque. É recomendado que utilize a 5.ª Circular como desvio.
Av. Infante Santo –> Praça da Estrela –> Largo do Rato –> Rua Alexandre Herculano –> Rua do Conde de Redondo –> Av. Almirante Reis –> Praça do Chile –> Rua Morais Soares –> Praça Paiva Couceiro –> Av. Mouzinho de Albuquerque (em ambos os sentidos).
Assim, se circular no sentido Parque das Nações – Algés, deve efetuar o desvio para a Av. Mouzinho de Albuquerque, em direção ao centro, pela 5.ª Circular. No sentido oposto, Algés – Parque das Nações, a alternativa passa por fazer um desvio para a Av. Infante Santo, em direção ao centro, igualmente pela 5.ª Circular.
No caso da circulação no sentido Norte – Sul, se o trânsito for proveniente da Av. da Liberdade, deve ser feita inversão no Rossio e regresso ao Marquês de Pombal. Já se o trânsito for proveniente da Av. Almirante Reis, a inversão deve ser no Martim Moniz ou Praça da Figueira/Rossio/Restauradores. Finalmente, para o trânsito proveniente do Príncipe Real o desvio é na Praça Luís de Camões, para a Calçada do Combro/Estrela.
Vias possíveis para trânsito local
A circulação rodoviária, em ambos os sentidos, entre a Av. Infante Santo e a Av. Mouzinho de Albuquerque, será reservada apenas ao trânsito local. Sugerem-se as seguintes vias alternativas:
- Cais do Sodré: Em Algés ou Alcântara, opte pela Av. Brasília –> Rua Cintura do Porto de Lisboa.
- Praça D. Luís I: No Largo de Santos, pode usar o corredor bus, que será partilhado.
- Rua da Esperança: Apenas acessível a residentes e transportes públicos.
Zona da Baixa
Na Baixa Pombalina, fica ainda interdito o acesso de veículos com peso superior a 3,5 toneladas ao centro histórico, quer sejam viaturas para abastecimento de estabelecimentos comerciais ou autocarros de transporte turístico, entre as 8h e as 20h. As cargas e descargas devem, assim, realizar-se durante a noite.
Estas restrições são, por agora, temporárias, mas a autarquia já admitiu reavaliar a medida ao longo dos próximos meses. Se a limitação à circulação rodoviária permanecer após a conclusão das obras, esta iniciativa poderá ter o mesmo impacto que o projeto apresentado pelo anterior Executivo para a implementação de uma Zona de Emissões Reduzidas (ZER), que também incluía o centro histórico da cidade, com vista à redução em 40% dos veículos que circulam na zona.
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