Empresa de Viana do Castelo investe sete milhões em nova fábrica robotizada
Com o investimento na nova unidade fabril, a CLS, especializada em vestuário de segurança e proteção individual, visa aumentar capacidade de produção, diversificar oferta e entrar em novos mercados.
A CLS – Brands, empresa especializada em vestuário de segurança e proteção individual, vai investir mais de sete milhões de euros numa nova fábrica robotizada em Viana do Castelo. A unidade fabril, com sete mil metros quadrados, ficará concluída no final do próximo ano e promete ser um “dos maiores armazéns e showrooms da Península Ibérica na área da segurança e proteção no trabalho (EPI’s). Com este investimento, a empresa, que fatura 15 milhões de euros e emprega mais de 20 pessoas, quer aumentar a capacidade produtiva e entrar em novos mercados externos.
“A criação da nova unidade industrial pela CLS Brands, com um crescimento projetado de 60% no volume das vendas, sendo 35% para exportações, demonstra um impacto significativo na propensão da empresa para os mercados internacionais. Essa expansão indica uma maior presença da CLS Brands além-fronteiras, aproveitando oportunidades de negócios em outros outros países”, explica Diogo Amorim, responsável de marketing e programador da CLS – Brands, em declarações ao ECO/Local Online.
A CLS, que exporta 5% para a União Europeia e para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), tem como propósito aumentar a quota de exportação nestes mercados e entrar em novos países. “A expansão das novas instalações tem como objetivo o alargamento a novos mercados, considerando-se Espanha e França – que possuem economias desenvolvidas com setores industriais robustos – e os PALOP”, detalha.
Nova unidade industrial pela CLS Brands, com um crescimento projetado de 60% no volume das vendas, sendo 35% para exportações, demonstra um impacto significativo na propensão da empresa para os mercados internacionais.
Além de querer aproveitar a proximidade geográfica, Diogo Amorim revela que a CLS “poderá estabelecer parcerias estratégicas com distribuidores locais ou até abrir filiais nesses países”.
Este investimento superior a sete milhões de euros vai dotar a empresa de maquinaria moderna e sistemas automatizados de forma a “otimizar a produção, reduzir os custos e aumentar a competitividade no mercado nacional e internacional”, detalha o responsável de marketing e programador da CLS – Brands, em declarações ao ECO/Local Online.
Diogo Amorim sublinha que o “armazém será complemente robotizado com sistema Kardex com 12 metros de altura” o que vai permitir “facilitar a logística da empresa”. “Na Península Ibérica não haverá muitos armazéns com esta parte de robotização”, garante o mesmo responsável.
A CLS, que é liderada por Carlos Coelho, tem quatro marcas próprias: For Walk (calçado de segurança), Glova (luvas), Field (equipamento de proteção individual) e Forwear (vestuário de proteção individual). O investimento na nova unidade servirá também para aumentar a gama de produtos das marcas da empresa. “Com a mudança para as novas instalações vamos querer crescer numa série de completamentos de gama, essencialmente no vestuário”, salienta Diogo Amorim.
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