Concurso Poliempreende já ajudou a criar 100 empresas de alunos dos politécnicos
Já estão abertas as inscrições para o Poliempreende, o maior concurso de empreendedorismo com ideias de negócio de vocação empresarial, destinado a estudantes dos politécnicos portugueses.
Durante as últimas duas décadas, o Poliempreende, um concurso de projetos de vocação empresarial criado pelos politécnicos portugueses, já contribuiu para a criação de 100 empresas e de uma centena de registos de propriedade industrial, envolvendo mais de 1.200 alunos de todo o país. As inscrições para a 20.ª edição desta competição já estão em curso e decorrem até 21 de maio deste ano sob a coordenação da Universidade da Madeira (UMA).
Com uma componente regional e posteriormente outra nacional, este concurso de ideias e de planos de negócios vai avaliar e premiar projetos desenvolvidos e apresentados por alunos do ensino politécnico.
“Não se trata apenas de ganhar prémios ou iniciar um negócio, mas sim, de ganhar confiança, aprender novas habilidades e conectar-se com uma rede de pessoas com ideias semelhantes”, frisa a presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP). Maria José Fernandes considera que esta competição vai proporcionar aos alunos a oportunidade de desenvolverem as suas competências empreendedoras. “O Poliempreende está a capacitá-los a pensar de forma diferente sobre o seu futuro e a assumir o controlo dos seus percursos profissionais”, sustenta.
Fomentar a inovação e o registo de patentes são alguns dos objetivos primordiais do Poliempreende. Assim como incentivar o empreendedorismo e a “mudança de atitudes dos atores académicos participantes”, além da constituição de novas empresas de cariz inovador e de implantação regional, resume a CCISP num comunicado.
Não se trata apenas de ganhar prémios ou iniciar um negócio, mas sim, de ganhar confiança, aprender novas habilidades e conectar-se com uma rede de pessoas com ideias semelhantes.
O Poliempreende é constituído por todas as instituições politécnicas do país, desde escolas superiores não integradas (Enfermagem de Coimbra, Porto e Lisboa, Hotelaria e Turismo do Estoril e Escola Náutica Infante D. Henrique) até escolas politécnicas das universidades de Aveiro, do Algarve e da Madeira.
Para participar na competição, os interessados devem inscrever as ideias de negócio numa plataforma, seguindo-se depois uma fase de capacitação com oficinas para aquisição de competências para desenvolverem os planos de negócio. Os projetos serão posteriormente avaliados por um júri regional e os vencedores representarão a sua instituição no concurso nacional, agendado para o início de setembro deste ano.
Ao nível regional, o valor do prémio pode atingir os 2.000 euros e a nível nacional ascender aos 10 mil euros.
A partir de 2023, o 1.º lugar do Concurso Nacional foi batizado de Prémio Comendador Rui Nabeiro, “em homenagem a um dos grandes impulsionadores do empreendedorismo e em particular desta iniciativa”, de acordo com a mesma nota. O aluno Francisco Henriques, do Politécnico de Viseu, foi o grande vencedor com o projeto Pit o”gram. Trata-se de um sistema de comunicação que pode ser utilizado durante as inspeções automóveis, facilitado a comunicação entre o inspetor e o cliente quando é necessária a avaliação da parte inferior do automóvel.
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