Investimento em I&D na região do Algarve cresce 30% em três anos
Em 2022, o investimento em I&D representou 0,47% do PIB gerado na região do Algarve, o que corresponde a 54 milhões de euros. É o valor mais elevado dos últimos anos, calcula relatório da DGEEC.
O investimento em investigação e desenvolvimento (I&D) na região do Algarve atingiu os 54 milhões de euros em 2022, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC). Entre 2019 e 2022, o total de gastos em I&D cresceu 30%.
No ano em análise, o investimento em I&D no Algarve representou 0,47% do Produto Interno Bruto (PIB) gerado na região, o que corresponde a 54 milhões de euros, o valor mais elevado dos últimos anos. Compara com 2019, em que o investimento em I&D foi de 41 milhões de euros (0,41%, em percentagem do PIB regional), segundo o relatório designado “IPCTN22: Investigação e Desenvolvimento (I&D): principais indicadores por região”.
Para José Apolinário, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, “é necessário reforçar o investimento em investigação e desenvolvimento na região, em especial na transferência de conhecimento para e com as empresas, juntando as diversas entidades, com papel chave da Universidade do Algarve, dos Laboratórios associados e colaborativos, das áreas do mar, saúde e desenvolvimento sustentável, reforçando também o papel da Dieta Mediterrânica, visando superar os 60 milhões de euros em investimento I&D ainda no ano de 2024”.
É necessário reforçar o investimento em investigação e desenvolvimento na região, em especial na transferência de conhecimento para e com as empresas, juntando as diversas entidades.
A região tem vindo a apostar nas áreas do mar com o Algarve a querer tornar-se num dos principais polos mundiais no setor das algas. Em março deste ano, a GreenCoLab, laboratório colaborativo dedicado ao setor das algas, afirmou ao ECO/Local Online que a biotecnologia das algas “está em franco crescimento” e que será uma “alternativa às fontes de proteína animal”.
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