Exclusivo Mota-Engil procura “parceiro ideal” para construir ecoresort na Figueira da Foz

A Emerge - Mota-Engil Real Estate Developer tem planos para construir um ecoresort dedicado ao bem-estar na vila de Maiorca, na Figueira da Foz, estando à procura de operadores turísticos.

A Emerge – Mota-Engil Real Estate Developer vai construir um ecoresort, associado ao bem-estar, em Maiorca (Figueira da Foz), em data a anunciar, dinamizando economicamente esta zona do país. Por enquanto, a empresa imobiliária está à procura de operadores turísticos que queiram investir neste projeto com “características diferenciadoras”, como a “lagoa azul” ou o facto de ser uma região ainda pouco explorada turisticamente, avançou Rui Roncha, diretor criativo da Emerge, ao ECO/Local Online.

A Emerge já está em contacto com alguns operadores turísticos: “Estamos à procura do parceiro ideal da área de hotelaria para levar o projeto avante, para criar uma unidade diferenciadora” no país, adiantou Rui Roncha. Por enquanto, está tudo e cima da mesa: “Estamos abertos a propostas.”

O “inovador” projeto de turismo sustentável e de bem-estar vai nascer num terreno com uma área total de 18 hectares, que é propriedade da Emerge e onde em tempos funcionou uma pedreira que depois foi desativada, dando lugar à “lagoa azul”, como é conhecida entre a população da freguesia devido à cor turquesa das águas.

"Lagoa Azul" do futuro ecoresort da Emerge - Mota-Engil
“Lagoa Azul” do futuro ecoresort da Emerge – Mota-EngilEmerge - Mota-Engil 20 junho, 2024

Por enquanto, a Emerge está a delinear o projeto que quer que seja completamente distinto do que já existe no país, alicerçado no conceito de espaço hoteleiro sustentável e de bem-estar. “O local será uma espécie de ecoresort associado ao bem-estar” apoiado por um conjunto de serviços associados a essa temática nesta oferta turística, detalhou Rui Roncha.

A empresa imobiliária está ainda a “estudar a viabilidade de desenvolver no terreno esta unidade hoteleira com grandes preocupações ambientais e de sustentabilidade, nomeadamente mediante a utilização de materiais recicláveis”, descreveu.

Em análise está também a melhor forma de avançar com o projeto turístico sustentável com o menor impacto ambiental possível na envolvente. “Estamos a estudar a integração [do ecoresort] no próprio terreno, para que seja o menos invasivo possível com aquilo que é a beleza natural daquele espaço para não o desvirtuar“, referiu o diretor criativo da Emerge.

“Não pretendemos, de todo, massificar a construção; bem pelo contrário, pois queremos criar uma oferta que seja bem integrada com o próprio terreno para que a construção conviva, de forma harmoniosa e estética, tanto com a lagoa como com a pedra existente que também tem umas características muito especiais“, além da restante Natureza envolvente. Inclusive, a “lagoa azul” será um dos trunfos do ecoresort: “Pretendemos incorporar a lagoa nas atividades do próprio ecoresort, nomeadamente para que as pessoas possam nadar.”

Estamos a estudar integração [o ecoresort] no próprio terreno, para que seja o menos invasivo possível com aquilo que é a beleza natural também daquele espaço para não o desvirtuar.

Rui Roncha

Diretor criativo da Emerge - Mota Engil

A empresa imobiliária aposta todas a fichas nesta zona tranquila, com “muito potencial turístico” e que “não é tão mediática nem explorada de alguma forma”. Com a lagoa como cenário de fundo, o futuro projeto turístico estará inserido numa área em redor repleta de campos de arroz.

A Junta de Freguesia de Maiorca, sob a liderança de Rui Ferreira, já veio publicamente congratular-se pelo “inédito” projeto de “vários milhões de euros” na extinta exploração de pedra da empresa Guilherme Varino e Filhos, que vai criar “dezenas de postos de trabalho, diretos e indiretos, que se irão refletir na economia local e regional“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Mota-Engil procura “parceiro ideal” para construir ecoresort na Figueira da Foz

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião