Região Norte organiza rotas turísticas nas áreas do património, arte e arquitetura

CCDR-N e Entidade do Regional de Turismo do Porto e Norte criam programa que vai repensar as rotas turístico-culturais de património, arte e arquitetura contemporânea.

Apresentação projeto Rotas do Norte
Jorge Sobrado, António Cunha e Luís Pedro Martins durante a apresentação do projeto Rotas do Norte12 julho, 2024

Chama-se Rotas do Norte e é o novo programa que vai criar “de forma mais estratégica e organizada” um conjunto de rotas turístico-culturais de património, arte e arquitetura contemporânea. Esta iniciativa da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte visa contribuir para a dinamização económica da região.

As Rotas do Norte vêm “colmatar uma lacuna regional estrutural e um constrangimento relevante na gestão e promoção turística dos ativos patrimoniais e artísticos regionais existentes”, explanam as duas entidades num comunicado conjunto.

Este projeto consiste “numa estratégia de desenvolvimento territorial que tem como objetivo trabalhar diferentes rotas para promover os ativos culturais e naturais, desde o património, arte, passando pelo melhor da arquitetura contemporânea”, detalha o presidente da CCDR-N, António Cunha.

A iniciativa vai permitir “estruturar este produto estratégico e ter uma oferta mais assertiva, organizada e segmentada que valorize os ativos culturais da região”, completa o presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal. Luís Pedro Martins está convicto de que este programa vai “ajudar a garantir a visitação a estes espaços — coisa que atualmente nem sempre acontece –, aumentar fluxos e ajudar ao desenvolvimento socioeconómico e coesão territorial no destino”.

Este acordo é inédito e cria uma solução, ágil e económica, para a gestão dessas rotas de património, arte e arquitetura contemporâneas, que são estratégicas para favorecer a circulação de públicos e turistas na região.

Jorge Sobrado

Vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N)

O pontapé de saída para o lançamento deste projeto de rotas turísticas regionais no Norte foi dado esta sexta-feira com a rubrica do protocolo de cooperação entre as duas entidades. Ambas comprometem-se a criar, desenvolver e promover as Rotas do Norte.

Este acordo é inédito e cria uma solução, ágil e económica para a gestão dessas rotas de património, arte e arquitetura contemporâneas, que são estratégicas para favorecer a circulação de públicos e turistas na região, designadamente em territórios com menor dinâmica turística”, sustenta, por sua vez, o vice-presidente da CCDR-N, Jorge Sobrado.

Por tudo isto, Luís Pedro Martins considera que “este é um dia histórico para a região que vai contribuir para a preparação da estratégia turístico-cultural do destino”. “Este protocolo operacionaliza ainda um outro instrumento relevante, na sequência de uma deliberação recente da autoridade de gestão do Programa NORTE 2030: a atribuição do selo Rotas do Norte“, acrescentam.

A atribuição do selo é um dos requisitos obrigatórios para candidaturas a cofinanciamento europeu em avisos para “reforçar o papel da cultura e do turismo sustentável no desenvolvimento económico, na inclusão social e na inovação social”. A aprovação e atribuição do selo vai depender do cumprimento de uma série de critérios.

Podem aderir às Rotas do Norte entidades proprietárias, gestoras ou promotoras de bens de património cultural.

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