Leitão Amaro elogia “estratégia” do Governo Regional da Madeira no combate aos fogos

Leitão Amaro sai em defesa do Governo da Madeira, alvo de críticas no combate aos fogos, ao destacar ausência de vítimas, a não destruição de habitações ou "infraestruturas críticas".

Numa primeira reação aos incêndios que deflagram há vários dias na Madeira, o ministro da Presidência elogiou a “estratégia” do Governo Regional no combate a esta “tragédia” que tem conseguido evitar a “perda de vidas humanas, de habitações e a afetação de infraestruturas críticas”. António Leitão Amaro sai, assim, em defesa da atuação do Governo de Miguel Albuquerque que tem sido alvo de críticas.

Durante o briefing após a reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira, Leitão Amaro garantiu que o Executivo tem estado em contacto permanente com o Governo Regional da Madeira, “que tem a responsabilidade da coordenação operacional”. Aliás, assinalou, que a “estratégia leva designadamente a estes resultados, neste momento, de ausência de vítimas humanas, de ausência de destruição de habitações e de infraestruturas críticas“. O que, destacou, “é um dado positivo a registar dentro de uma tragédia natural que lamentamos”.

O Governo lamentou, assim, a ocorrência dos fogos que estão a deflagrar no território e manifestou-se preocupado com “a perda de capital natural”.

O ministro da Presidência realçou ainda o apoio de Portugal Continental com operacionais enviados para o arquipélago. “O Governo da República tem acompanhado e prestado apoio: estão neste momento 150 operacionais que vieram do território de Portugal Continental para o território de Portugal na Região Autónoma da Madeira que são: dois especialistas em incêndios, bombeiros, operacionais da Guarda Nacional Republicana e sapadores do ICNF [Instituto de Conservação da Natureza]; e que estão a prestar um apoio que nós consideramos importante”.

Leitão Amaro referiu que o “Governo também tem acompanhado a mobilização dos esforços europeus, que é importante para combater e tentar terminar, de forma mais rápida possível, este drama natural e que está, infelizmente, a assolar o território da ilha da Madeira”. Referia-se aqui aos dois aviões Canadair de combate a incêndios pedidos pelo Governo português à União Europeia (UE), no âmbito da ativação do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, que já chegaram esta quinta-feira à Madeira.

O ministro da Presidência considerou que este “é um incêndio intenso, extenso. Por isso, deve preocupar todo o país, todas as autoridades: do Governo Regional [da Madeira] ao Governo nacional até à solidariedade europeia e, obviamente, preocupa todos os portugueses pela sua extensão e a sua intensidade”.

O fogo na Madeira deflagrou a 14 de agosto, nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente para os concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e, através do Pico Ruivo, Santana.

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