Agendas mobilizadoras da energia estão com dificuldades
Nas agendas como as da Navigator ou da Bondalti, "os equipamentos já existem, mas carecem de licenciamento da APA ou do ICNF", revelou Pedro Dominguinhos.
As agendas mobilizadoras na energia, financiadas com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), estão com dificuldades, alertou esta terça-feira o presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento da bazuca, no Parlamento.
Na comissão parlamentar de acompanhamento do PRR e do PT2030, Pedro Dominguinhos revelou aos deputados que “as agendas mobilizadoras a área da energia têm dificuldades adicionais devem ter uma atenção especial”. Os problemas resultam do facto de “o mercado não estar maduro” e pelo facto de as “agendas de descarbonização tinham a expectativa de que o hidrogénio verde ia ser fornecido”.
Dominguinhos sublinhou que as agendas mais pequenas, os projetos simplificados até 200 mil euros, estão a decorrer a bom ritmo. Já em outros projetos mais complexos, como os da Navigator ou Bondalti, “os equipamentos já existem, mas carecem de licenciamento da APA ou do ICNF“, revela.
Por isso, o presidente da CNA defende que “deve ter sido em conta o prazo disponível do PRR”. De acordo com o definido com Bruxelas, as agendas têm de estar concluídas até dezembro de 2025, mas a possibilidade de ter mais três a cinco meses, por exemplo até maio ou junho de 2026, poderia fazer toda a diferença o nível de execução das agendas.
Mas isto teria de ser negociado com Bruxelas, explica Dominguinhos, acrescentando que teria de “ser o IAPMEI, de agenda a agenda, a perceber esta questão”.
O responsável admitiu ainda aos deputados que um dos objetivos que também poderá vir a ser alvo de reprogramação são os exames do secundário serem realizados em computador. Com escolas sem acesso a internet, com a rapidez devida, o que agrava a equidade no ensino, Dominguinhos recorda que o atual Governo já decidiu este ano letivo não realizar os exames em computador.
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