Centro de investigação em Famalicão ganha novo edifício de 5,4 milhões
Novo edifício está equipado com laboratórios, equipamentos tecnológicos de última geração e espaços de trabalho mais amplos. Centro de Nanotecnologia tem mais de 200 investigadores.
“Em resposta à crescente atividade científica e tecnológica“, o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (Centi), localizado em Vila Nova de Famalicão, tem um novo edifício de seis mil metros quadrados. Além de toda a infraestrutura já existente, o novo espaço, que representa um investimento de 5,4 milhões de euros, conta com novos laboratórios, equipamentos tecnológicos de última geração e espaços de trabalho mais amplos.
“O novo edifício resulta de um crescimento contínuo por parte do Centi que conta já com mais de 200 investigadores“, lê-se numa nota enviada às redações.
O Centi está vocacionado para o desenvolvimento e engenharia de novos materiais. Com uma forte ligação ao tecido empresarial, o Centi já participou em mais de 400 projetos com a indústria e mais de 200 projetos científicos com a academia. Possui ainda um portefólio de mais de 90 pedidos de patente ativos dos quais mais de 50 patentes encontram-se concedidas.
Na próxima segunda-feira, dia 16 de dezembro, o primeiro-ministro Luís Montenegro vai estar presente na inauguração das novas instalações do Centi, em Vila Nova de Famalicão. A cerimónia vai contar ainda com a presença de Mário Passos, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, António Amorim e António Braz Costa, respetivamente presidente do conselho de administração e diretor geral do Centi.
Centi recebe quase 44 milhões do PRR
O Centi vai receber quase 44 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que serão aplicados em atividades de investigação e desenvolvimento relativas a 18 projetos, em parceria com a indústria e outras entidades do sistema científico e tecnológico. Os projetos em causa abrangem vários setores, como têxtil, construção, automóvel, baterias, embalagens, resina, calçado, plásticos e bicicletas.
Até ao momento, já recebeu 18,3 milhões de euros, que correspondem a 41,9% do valor do financiamento, de acordo com o portal Mais Transparência.
As maiores fatias são atribuídas ao seguintes projetos:
- NGS – New Generation Storage, ligado às baterias e liderado pela empresa portuguesa DST Solar (8,7 milhões euros);
- Be@T – Bioeconomy at Textiles, promovido pelo Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE (7,7 milhões de euros);
- R2U Technologies | Modular Systems, da área da construção, liderado pela empresa DST (4,1 milhões de euros);
- HfPT – Health from Portugal, focado na saúde, promovido pelo Health Cluster Portugal (HCP) e liderado pela Prológica (4 milhões de euros).
“Enquanto parceiro científico-tecnológico, o Centro de Nanotecnologia pretende, assim, contribuir para a transformação do setor empresarial, tendo por base tecnologias disruptivas e os princípios emergentes da sustentabilidade, descarbonização e digitalização“, lê-se no site do Centi.
Fundado em 2006, o Centi resulta de uma parceria entre três entidades tecnológicas e três universidades. A saber: Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE), o Centro Tecnológico das Indústrias do Couro (CTIC) e Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA); e, na academia, as universidades do Minho, Porto e Aveiro, à qual se juntou recentemente a associação BIKiNNOV – Bike Value Innovation Center.
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